Opinião

DO LEITOR

24 de abril de 2024

Manifestações políticas

Fluxograma é a representação visual do processamento de dados e corresponde ao esqueleto de um algoritmo, que é uma sequência de instruções no âmbito da programação. O fluxograma do programa do “Monitor do Debate Político no Meio Digital”, da USP, que calcula o número de presentes em atos públicos, parece ser iniciado pela seguinte indagação: “O ato público foi promovido pela esquerda ou pela direita?”. Dependendo da resposta, o tendencioso fluxograma tomará uma direção ou outra. Se direita, a direção a ser tomada fará com que o público presente seja minguado. Se esquerda, esse público será inflado. Os números risíveis calculados pela tal ferramenta da USP – reduto esquerdista –, nas recentes e impressionantes manifestações da direita, na Avenida Paulista e em Copacabana, fazem lembrar das manipulações orwellianas de imagem tão recorrentes no stalinismo. Pelo visto, o Grande Irmão é uspiano.

Túllio Marco Soares Carvalho – Belo Horizonte/mg

 

Constituição é clara

A nossa Constituição federal vigente define claramente as atribuições e competências dos órgãos e dos Poderes públicos. Assim, no nosso ordenamento jurídico: cabe ao juiz julgar; ao promotor denunciar; à Polícia Civil investigar; e à Polícia Militar cabe exercer o policiamento ostensivo fardado. Se cada um cumprisse fielmente a sua função constitucional, não haveria conflitos. Ocorre que, em certas ocasiões, um órgão invade a esfera de competência do outro, à revelia do que reza a Constituição. Portanto, o que deve ocorrer é a integração entre as autoridades no sentido de atender ao interesse público. Por conseguinte, devem ser repulsados os interesses corporativos de cunho competitivo ou usurpador.

Francelino do Nascimento – São Paulo/SP

 

É a política!

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mostra exatamente que o foco de seus membros é político, pois esta infindável perseguição aos juízes e magistrados da Lava Jato nos mostra isso. Será que este é o grande problema do Judiciário brasileiro?

Luiz Frid – São Paulo/SP