18 de março de 2023
Está chegando a hora de a “onça beber água”, ou melhor, de o Leão saciar a fome. Na quarta-feira, 15/3, recomeçou o martírio da declaração do Imposto de Renda (IR), ano-base 2022, e, uma vez mais, sem a correção da tabela progressiva. As faixas de renda continuam como dantes, nada de novo. A última correção foi em 2015, 6,5%, no governo Dilma Rousseff.
Desde então continua empacada na renda mensal isenta de R$ 1.903,98. Michel Temer passou em branco, Jair Bolsonaro fez que não era com ele e Lula, reincidente em promessas, roncou papo em campanha de que aumentaria a isenção para R$ 5 mil, ficou só no papo e recuou, mas sua equipe estuda um índice que não impacte a arrecadação e que atenda a todas as faixas de renda. Assim espero! É “provável” que para o próximo ano, 2024, na hora de fazer “L”, ao Leão, teremos uma nova tabela.
Ao longo de 26 anos a defasagem está beirando a 150%, portanto, em minha vida terrena, por mais benevolentes que sejam os futuros governantes, não verei essa discrepância zerada. Talvez meus netos, bisnetos ou trinetos tirem a sorte grande, porém, acredito que ganhar na Mega-Sena com um prognóstico simples seria muito mais fácil. Informações ainda desencontradas sobre valores, porcentagens e faixas a serem corrigidas me fazem agir tal qual a São Tomé, “ver para crer”.
Sergio Dafré – Jundiaí/SP
Ainda bem que criaram o ministério da Igualdade Racial. Quem sabe agora os culpados serão encontrados, pois há mais de 20 anos, o prefeito de Santo André foi assassinado em uma emboscada de maneira covarde e cheia de mistérios e até hoje o crime está sem solução, pois seus autores não são conhecidos.
Luciana Lins – Campinas/SP
Por que o governo federal não quer a CPMI de 8 de Janeiro? Será que tem gente do governo envolvida na baderna? Alvorada, Supremo e Congresso invadidos e o governo não quer nem saber. É no mínimo estranho.
Gustavo Guimarães da Veiga – São Paulo/SP
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