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Morador reclama de poluição sonora em eventos no CPN

10 de julho de 2023

Foto: Divulgação.

TÁ DANADO!

Morador das imediações do Clube Passense de Natação (CPN) em Passos entrou em contato com o jornal Folha da Manhã para reclamar da poluição sonora promovida pelos eventos que acontecem no clube, principalmente aos finais de semana. De acordo com o relato, no último sábado, 8, uma festa foi realizada na área externa do clube, com um som alto, o que fez perturbar os vizinhos até durante a madrugada.

Em um passado recente, o Clube já enfrentou problemas na justiça por causa da poluição sonora e agora isso volta a acontecer. Por que não fazem dentro do salão? Será que a justiça não tem mais valor nessa cidade de Passos?”, questionou o morador, ressaltando ainda a falta de obediência a lei do silêncio.

Segundo ele, os bares das imediações da Avenida da Moda também não respeitam os moradores. “Alguns colocam bandas sem qualquer controle de som e os vizinhos que se danem. É uma cidade sem lei”, reclamou.

Clube responde a reclamação

Segundo o Clube Passense de Natação (CPN) sobre a reclamação de som alto no local, a diretoria da instituição informou que, justamente para não incomodar a vizinhança, a “Festa Julina” celebrada no último sábado, 10, foi agendada para iniciar às 20h e terminar às 00h.

Ainda de acordo com o clube, no que diz respeito à conformidade com a lei, o CPN possui autorização judicial para realizar determinados eventos durante o ano na área externa e, embora a autorização não mencione horários, o clube sempre buscas proceder para que nenhum incomodo seja causado à vizinhança.

Conforme ainda o CPN, em relação ao evento do último sábado, a arrecadação na venda de alimentos típicos e bebidas foram todas destinadas à instituições beneficentes GAPOP-R, Auta de Souza e Conferência Sagrado Coração de Jesus (SSVP), não tendo o Clube qualquer interesse financeiro no evento e, contribuindo assim, para que essas entidades sigam prestando um excelente trabalho junto à comunidade.

Por fim, o CPN ressaltou ainda que, embora compreensíveis às críticas quanto ao volume do som, os organizadores do evento agiram dentro da legalidade e com as devidas precauções para evitar qualquer intercorrência junto à vizinhança.