Meio Ambiente

Meio Ambiente

31 de agosto de 2023

Frio dá lugar a tempo seco

Embora esta semana tenha começado fria no Sul e no Sudeste do Brasil, o tempo deve mudar nos próximos dias. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê que a porção central do Brasil, o interior do Nordeste e o sul da região Norte vão registrar altas temperaturas, tempo seco e baixa umidade em praticamente todo o restante da semana. No Sudeste, o tempo ficará seco e sem chuvas em São Paulo e no sul de Minas Gerais. Nessas áreas, a umidade relativa do ar deve ser inferior a 30%.

Norte

No noroeste do Amazonas estão previstos volumes de chuva maiores que 50 milímetros, devido ao calor e alta umidade. Nas demais áreas da região Norte, o tempo deve ficar seco, sem chuvas. No Nordeste a previsão também é de tempo seco e sem chuvas, além de baixos valores de umidade relativa, principalmente nos Estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia e no interior da região. Há possibilidade de chuva na costa leste da região, especialmente no litoral baiano.

Massa

Ainda segundo o Inmet, uma massa de ar quente e seco vai chegar à região Centro-Oeste, deixando o tempo estável e sem chuvas em praticamente toda a região. A exceção é a divisa entre o Estado de Goiás e o Distrito Federal, onde há previsão de chuvas de mais de 30 milímetros. Nos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul deve ser registrada baixa umidade relativa do ar.

No Sul

Na região Sul, o tempo deve ficar seco e sem chuvas no início da semana, mas a partir de sábado, dia 2, uma nova frente fria vai chegar à região e causar chuvas que podem ultrapassar 50 milímetros no noroeste do Rio Grande do Sul e oeste e sul de Santa Catarina. No norte do Paraná a previsão é de tempo seco e sem chuvas.

Mudanças

Mudanças climáticas e suas consequentes ondas de calor extremo podem prejudicar o mecanismo de fotossíntese das plantas, sobretudo nas florestas tropicais, como a Amazônia. Um novo estudo, publicado na semana passada na revista científica Nature, indica que podemos estar mais próximos do que imaginávamos do ponto em que as plantas terão dificuldade de respirar, com graves consequências para todo o planeta. O problema é especialmente crítico na floresta brasileira, indica o trabalho.

Folhas

Cientistas já sabiam que quando as folhas atingem determinada temperatura, seu mecanismo de fotossíntese começa a falhar. Isso significa que a planta deixa de ser capaz de combinar luz, dióxido de carbono e água para produzir os açúcares necessários para mantê-las vivas.