1 de junho de 2023
O Congresso Nacional se presta a fazer CPIs e convocações para criar conteúdos virtuais vazios. O tiro está saindo pela culatra, com Flávio Dino (PSB-MA) e Sâmia Bonfim (PSOL-SP) dando verdadeiras aulas de cidadania. As ironias são a cereja no bolo que a oposição leva toda semana. Gostaria de ver o centrão e a oposição apanharem assim também ao tentarem esvaziar o Ministério dos Povos Indígenas, o Ministério do Meio Ambiente e o pouco da dignidade no piso salarial ao pessoal da Enfermagem e no Fundeb, dentro do “calabouço fiscal” do governo.
Alexsandro Silva – Passos/MG
Lula disse a Maduro que ele precisa criar sua narrativa para convencer as pessoas de que ele é o presidente certo para os venezuelanos. Lula é especialista em criar narrativas, a última “que o povo ia comer picanha”. Isso lhe rendeu muitos votos. Agora ele faz churrasco no planalto e come com seus amigos enquanto o povo olha para a picanha como aqueles fornos que assam frango e os cachorros só olham. A outra narrativa, “não tem picanha comam abóbora”. Maduro tem todas as credenciais para criar sua narrativa. Esta seria a narrativa: A Venezuela tem uma das maiores reservas de petróleo do mundo, tinha porque eu acabei com tudo, obriguei milhares de pessoas a sair do país, os ricos foram para Miami, os pobres para o Brasil e os miseráveis morrem de fome aqui, onde eu reino.
Izabel Avallone – São Paulo/SP
As críticas generalizadas à forma e ao conteúdo da recepção dada a Nicolás Maduro são irrefutáveis. É incrível como tem gente com político de estimação e incapaz de ver os fatos com o mínimo de objetividade. Não precisa ser de direita nem ter alergia ao PT para reprovar o venezuelano e chamá-lo, se não de ditador, ao menos de caudilho autoritário: basta não tapar o sol com peneira.
Flavio Calichman – São Paulo/SP
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