Leitor

Do Leitor

1 de fevereiro de 2024

Liberdade
por um triz

Como bem sinalizou Luiz Felipe D’Avila em seu artigo no Estadão, “Liberdade ameaçada” , estamos indo por um caminho que muitos sabem é sem volta, muito pela de coragem de nossos parlamentares de enfrentarem a defesa da liberdade de expressão, parece está por um triz. Hoje não se pode debater nenhum assunto que logo aparece um “defensor” que nada entende, mas polemiza qualquer discussão. À impressão que dá é que os congressistas entregaram as armas e se renderam aos abusos cometidos como se fosse algo normal e corriqueiro. Mas não é, necessitamos de homens corajosos que saibam o quanto vale a liberdade de expressão dos cidadãos e que lutem para resguardar a sua garantia, uma vez que a nossa CF parece foi engolida pelos arautos do autoritarismo. Tenhamos fé de que essa tormenta passará, pois a Fé torna as coisas possíveis, não fáceis.

Izabel Avallone – São Paulo/SP

Rombo bilionário

A divulgação do déficit público acima do previsto no Orçamento de 2023 não surpreendeu, afinal, já era esperado que o governo gastasse bem mais do que arrecadou, especialmente diante da resistência em cortar gastos e promover uma ampla e concisa reforma administrativa. O ministro da Fazenda e sua equipe de fato tentam equilibrar as contas públicas de todas as formas possíveis, do lado do aumento da arrecadação. Foram editadas uma série de medidas provisórias ou projetos de lei com urgência constitucional, visando a tributar ou regulamentar setores que, até então, pagavam pouco. A correção pífia, quase ridícula, da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) foi uma saída política e de marketing para vender que, agora, os ricos estão sendo tributados e os pobres, atendidos. A verdade é que a elite do funcionalismo público, incluindo o Judiciário, custa caro. São salários fora da realidade, penduricalhos que turbinam os proventos e uma série de benefícios que, aparentemente, só existem por aqui. Se não mexermos com essa casta de privilegiados, o aumento do endividamento é mais que uma certeza, será uma sina.

Willian Martins – Guararema/SP