Bianca Simionato

PASSOS – Nesta semana, Rodrigo Caetano se despediu oficialmente do cargo de diretor de futebol do Atlético para assumir o cargo de diretor executivo de Seleções da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Desde 2021 no Galo, Rodrigo teve atuação direta na montagem do elenco multicampeão daquele ano. Ao longo de toda a passagem pelo Atlético, entretanto, o diretor fez apostas em quase 20 contratações “a custo zero”, seja de jogadores sem contrato ou em reta final de vínculo, o que permite assinatura de pré-contratos.

Caetano explicou que todas essas contratações foram para uma evolução do clube. “Às vezes, também é uma necessidade. Todo esse processo ao longo de três anos foi de uma recuperação do clube. Agora não se fez muitas contratações, porque o planejamento era manutenção de elenco”, disse o diretor.

As contratações ‘sem custos’ do Atlético com Rodrigo Caetano, desconsiderando luvas e comissões, foram Dodô, Tchê Tchê, Hulk e Diego Costa, em 2021. Em 2022, Godin, Junior Alonso, Jemerson, Otávio, Pedrinho, Ademir, Pavón e Alan Kardec. No ano passado, Bruno Fuchs, Mauricio Lemos, Saravia, Paulo Henrique, Igor Gomes e Paulinho. E por fim, neste ano, o atacante Bernard.

Com a participação de Rodrigo Caetano, o Atlético venceu o Campeonato Mineiro três vezes (2021, 2022 e 2023), além de um Campeonato Brasileiro da Série A (2021), uma Copa do Brasil (2021) e uma Supercopa do Brasil (2022).

Agora, com a seleção, Rodrigo espera estabelecer as melhores práticas de gestão e procedimento para que as comissões técnicas, realmente estejam cada vez mais fixadas nas ideias do campo, das escolhas, da metodologia de treino e menos envolvida com as questões fora de campo. “Vejo esse cargo para dar todo o suporte, segurança e infraestrutura possível para que eles desempenhem o seu trabalho”, comentou.