Ézio Santos

CAPITÓLIO – A Prefeitura de Capitólio apresentou na última segunda-feira, 13, no ginásio de Espotes da Prainha Artificial, o programa “Moradia Digna”, que deve construir cerca de 150 casas populares na primeira etapa. Nesta terça-feira, 14, o prefeito Cristiano Geraldo da Silva enviou, pela segunda vez, um projeto de lei à Câmara com o objetivo de adquirir uma área para a construção das residências.

De acordo com o prefeito, o programa deve beneficiar cerca de 950 famílias de baixa renda. “Fechamos o negócio da seguinte forma: um empresário vai receber 14 terrenos no loteamento Maria Santa, avaliados em R$80 mil cada, e outros nove no bairro Belvedere, taxados em R$100 mil, todos em média, com 300 m², com estimativa de R$2,020 milhões e sem custo para a administração municipal, que, por sua vez, terá direito a 23 lotes que custam atualmente R$2 milhões”, disse Cristiano. Segundo ele, foi feita uma permuta com um empresário em uma área de 30 mil m² e distante 1,5 km do centro da cidade.

Em dezembro de 2022, os vereadores vetaram, por cinco votos a quatro, o projeto de lei, que determinava valores acima dos apresentados na reunião. O prefeito e o negociador ajustaram a permuta e a prefeitura espera que, desta vez, seja aprovado. “Nós temos um deficit de 600 moradias no município. Na área permutada de 30 mil m² é possível construir aproximadamente 600 apartamentos com áreas de lazer e convivência. No terreno do município, de 6,9 mil m², é possível erguer somente 138 residências”, disse o prefeito.

Segundo a prefeitura, se o projeto for aprovado, será lançado o processo licitatório para definir a empresa que vai executar as obras. Posteriormente, todas as 950 pessoas pré-inscritas passarão por uma triagem até alcançar os 150 primeiros beneficiados com os apartamentos.

Ainda de acordo com a prefeitura, na segunda etapa, também serão 150 moradias. O projeto tem um planejamento urbano que leva em conta o zoneamento, infraestrutura como rede de água e esgoto, energia elétrica, pavimentação, transporte e serviços de saúde.

Na apresentação do projeto, cerca de 800 pessoas interessadas estiveram presentes e sete vereadores.