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Acessórios em alta

13 de janeiro de 2024

O estilo elegante da bolsa Arzon./ Foto: Reprodução.

BLOCO DE MODA – Wagner Penna

Como em todo início de ano, as previsões para os diversos setores da moda são realizados. No mundo das bolsas & acessórios, as estimativas são as melhores. É o que revelou matéria publicada pelo Diário do Comércio, de BH, onde o vice-presidente do Sindicato do Sapato, Bolsas, Cintos & Acessórios, Ivanildo Ardisson, revela que no ano passado o segmento teve um crescimento de 15% e pode chegar a 20% em 2024 – considerando que o mercado procura por um consumo mais consciente – isto é, comprando produtos mais duráveis.

Ele também observa que existem entraves para que a expansão seja maior, apontando, entre eles, que “a concorrência chinesa tem afetado a indústria nacional como um todo”. A saída seria as empresas buscarem se reinventar no mercado.

Um ponto de vista parecido tem o presidente do Sindinova, polo calçadista de Nova Serrana, Ronaldo Lacerda, que, por diversas vezes, apontou a isenção de taxas de importação pelos aplicativos de vendas orientais como prejudicais à expansão do país em várias áreas produtivas. Ele espera que essa isenção seja revertida a partir deste ano.

Segundo dados divulgados, as indústrias de bolsas e acessórios chegam a 250 em Minas Gerais, sendo a maioria localizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte e 95% são microempreendedores e de empresas de pequeno porte. A atividade gera em torno de 2,5 mil postos de trabalho no estado de Minas.

VAIVÉM

A turma da lingerie de Juruaia, no sul de Minas, é mesmo criativa. Além de realizar uma promoção de vendas outlet até o final deste mês, a marca Lindelucy criou o maior combo-outlet de lingerie, com mais de 600 peças em uma só caixa. Outra novidade criativa, foi uma linha de lingerie para transgênero, com as indispensáveis adaptações, feitas pela marca La Bely.

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O futebol entrou definitivamente no radar da moda. A Balenciaga acaba de lançar uma coleção inspirada nesse esporte, disponibilizada apenas para algumas lojas. Obviamente, o Brasil entrou na lista com a loja de Ipanema, no Rio. Até o número 10 está na camiseta, mas nada tem a ver com Pelé ou Ronaldão, mas sim com o endereço da marca na av. Georges V.

PONTO FINAL

As contas do ano passado começam a ser divulgadas pelo varejo, indicando que o setor vai se equilibrando e retomando seu fôlego. Dados revelados nessa semana, indicam que os shoppings centers do paós comercializaram R$ 5,6 bilhões entre os dias 19/12 e 25/12 de 2023, o melhor resultado do segmento desde 2019. Durante todo o mês de dezembro pode ter chegado a R$70 bilhões. Já no decorrer de todo o ano chegou a cifra de R$ 102 bilhões. São indicadores bastante positivos para 2024.