BELO HORIZONTE – A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPPG) informou que a Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) obteve do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a aprovação da ampliação de 39 cotas de bolsas de Iniciação Científica destinadas aos estudantes.

Segundo a Uemg, a universidade contava com 34 bolsas, agora dispõe de um total de 73 bolsas do CNPq, distribuídas nas modalidades: 35 bolsas para o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), das quais 12 são reservadas para pesquisas em áreas de tecnologias prioritárias; 30 bolsas para o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas(PIBIC-Af), que tem por objetivo complementar as políticas de ação afirmativa existentes na instituição; e 8 bolsas para o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI).

Segundo a PROPPG, os editais das bolsas terão o seu resultado final retificado para a classificação destas propostas até o limite das cotas disponíveis. Já o edital referente à categoria PIBITI, abertura de processo seletivo de projetos de pesquisa e bolsistas para concorrência a três bolsas ainda será divulgado.

Chamada

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) lançou, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (SEE), a Chamada 014/2023 – Pesquisa para a Inovação na Educação Básica. O instrumento vai permitir o aporte de R$ 6 milhões em projetos de pesquisa ou inovação que promovam soluções para a educação básica. As propostas podem ser enviadas pelo sistema Everest até o dia 6 de novembro de 2023.

O lançamento aconteceu na Fapemig e contou com a presença da Secretária Adjunta da Secretaria de Estado de Educação, Geniana Guimarães Faria, da subsecretária da Educação Básica, Kelen Senra, e da reitora da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg), Lavínia Rosa Rodrigues.

De acordo com a Fapemig, o objetivo da proposta é apoiar financeiramente projetos de pesquisa científica, tecnológica e ou de inovação que permitam criar estratégias visando à solução de problemas da educação básica e à melhoria da qualidade do ensino nas escolas públicas da rede estadual de ensino de Minas Gerais. A equipe dos projetos precisa ser formada por, pelo menos, um professor ou especialista de educação básica da rede de ensino estadual.

Segundo a reitora da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg), Lavínia Rosa Rodrigues, a educação básica e a Uemg têm, por dever de ofício, a obrigação de caminhar juntos. “Nós queremos uma pesquisa ação, com participação de pesquisadores e professores, que seja construída de forma coletiva, para que possamos solucionar os problemas da educação em nosso Estado”, disse.