Opinião

30 anos da morte de Ayrton Senna

2 de maio de 2024

Foto: Reprodução

O tempo não passa, ele voa. Frase mais do que correta, ainda mais quando envelhecemos e olhamos para traz. Tudo realmente passou muito rápido, neste contexto, parece que foi no último domingo que aconteceu o acidente que levou a morte do inesquecível ex-piloto de Fórmula 1, Ayrton Senna da Silva.

Mas, foi no dia 1º de maio de 1994, portanto há 30 anos, que o piloto brasileiro morreu em um acidente durante a realização do Grande Prêmio de Fórmula 1, em Ímola na Itália.

Naquela corrida, Senna liderava a prova quando na 7ª volta a sua Williams quebrou a coluna de direção e ele não conseguiu fazer a curva do Tamburello, chocando-se contra o muro de proteção.

Senna foi socorrido até ao Hospital Maggiore, em Bolonha, e foi dado como morto horas depois. Mas, segundo muitos, ele morreu instantaneamente, devido ao forte trauma craniano, provocado pelo impacto de parte do braço da suspensão da roda dianteira direita, que perfurou a viseira do seu capacete atingindo a sua cabeça provocando diversas fraturas nela.

Foi constatado pelos médicos que o socorreram que ele não tinha mais nenhum ferimento em seu corpo, ou seja, se o braço de direção que perfurou a sua cabeça, tivesse batido poucos centímetros acima, Senna teria saído andando de seu carro. Uma grande fatalidade.

Senna morreu jovem, aos 34 anos de idade. Foram 10 anos de Fórmula 1: com 161 grandes prêmios disputados, 3 vezes campeão do mundo, 2 vezes vice, 41 vitórias, 65 poles positions, 80 pódiuns, 614 pontos dentre outros números marcantes. Dos 20 pilotos do grid da Fórmula 1 deste ano, 13 não tinham nascido quando Senna morreu. O atual campeão Max Verstappen tem 26 anos de idade.

Em minha opinião, Senna foi o melhor piloto da história da Fórmula 1, que teve a sua primeira corrida em 13 de maio de 1950, na Inglaterra, no circuito de Silverstone.

Na chuva, Ayrton Senna da Silva era um piloto magistral e imbatível. Se ele não tivesse morrido, provavelmente, teria conquistado todos os recordes da F.1 e o alemão Michael Schumacher não teria sido o piloto que foi.

Desde a morte de Senna, surgiram grandes pilotos, mas em minha opinião de todos o que mais me lembra o estilo de pilotagem de Senna é do holandês Max Verstappen que tem tudo para quebrar vários recordes na história da Fórmula 1.

Senna, o cometa da alegria que alegrava as nossas manhãs e madrugadas de domingos.

Saudades, inesquecível Ayrton Senna do Brasil!

Cláudio Tadeu Vaz Martins – Passos/MG