A vinda da Heineken para Passos tá mostrando que se dependesse da prefeitura pra identificar e equilibrar os diversos impactos da chegada da cervejaria a população estava era lascada.
Não fosse precauções para o próprio funcionamento da implantação a cervejaria viria facilmente atropelando tudo e, aparentemente, se quisesse montaria a fabrica dentro do Rio Grande e tudo certo.
Todavia, a fábrica deve mostrar na arrecadação municipal que é melhor fabricar cerveja que plantar cana. E a iniciativa privada pode mostrar pra cidade que a parte pública é a mais importante para ordenar um crescimento, ou desenvolvimento de uma população.
E se eu fosse Peixoto (Usina Mascarenhas de Moraes) iria pedir participação nos lucros já que a água é represada do lago de lá que, com o sufocamento do Bocaina por loteamentos, deve abastecer a população de Passos, também.
Sem manancial urbano preservado, ao contrário, totalmente sufocado, a cidade entrará no uso múltiplo das águas dos lagos com força.
Ricardo Piantino – Passos/MG E-mail: piantinoricardo@gmail.com
Construindo narrativas
Quem conhece lula sabe que ele não dá ponto sem nó. Ao chamar de golpe o impeachment de Dilma ele tenta reativar a narrativa para que as pessoas acreditem que foi um golpe. Lula sabe que não foi e, ao questionar a lisura do impeachment ele comete o mesmo erro de quem questiona a lisura das eleições. Afinal, não foi Lewandowisk, presidente do STF na ocasião quem referendou o impeachment? Lewandowiski favoreceu Dilma fatiando artigo que tornou a ex-presidente elegível . Chamar o ex- presidente Temer de golpista foi de profundo mal gosto, pois todos sabem que foi Temer quem tirou o Brasil do atoleiro deixado por Dilma. E os deputados do MDB vão ouvir calados a provocação? Essa narrativa tem um endereço, um novo cargo para Dilma como prêmio de consolação. Em breve começarão os memes da Dilma. A menos que ela fique de boca fechada, o que vem sendo articulado.
Izabel Avallone – São Paulo/SP