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Turismo nacional cresce 11% e fatura R$ 11 bilhões em agosto

A Marinha do Brasil e o Ministério do Turismo criaram o aplicativo Navseg para aumentar a segurança das embarcações, tripulantes e passageiros durante passeios e viagens./ Foto: Divulgação.

SÃO PAULO – O turismo nacional deve crescer 11,5% em 2023 em relação ao ano passado, confirmando a boa fase do setor após a crise durante a pandemia de covid-19. Os dados são do Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Em agosto, o faturamento do setor chegou a R$ 11,2 bilhões no país. Minas, com R$ 1,08 bilhão, ficou em terceiro lugar, atrás de São Paulo (R$ 3,9 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 1,1 bilhão).

De acordo com a FecomercioSP, os brasileiros estão investindo mais em viagens, o que deve manter o setor aquecido nos próximos meses — principalmente com a chegada do fim do ano. A volta da agenda do mercado de turismo corporativo, com feiras e eventos, também tem sido um importante motor.

No período de janeiro a agosto, o setor apontou um incremento financeiro de mais de R$ 12 bilhões em comparação ao mesmo intervalo de 2022, com alta de quase 11%. Empresas de transporte aéreo de passageiros foram o grande destaque da pesquisa: ao movimentar 8,2 milhões de pessoas no mês de agosto, obtiveram receitas em torno de R$ 3,9 bilhões, o maior registro da série histórica da FecomercioSP, iniciada em 2011. Na comparação do faturamento do setor entre janeiro e agosto, a alta foi de 17,1% para 2022.

Os meios de hospedagem também colaboraram para o crescimento, ao avançar 9,8% e faturar R$ 1,6 bilhão em agosto. O número é explicado, nesse caso, pela alta no preço médio das diárias no Brasil, que foi de 18% no período, segundo o Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB).

Foram registrados aumentos nas atividades culturais, recreativas e esportivas (2,7%) e as agências, operadoras e outros serviços de turismo (2,5%). Já o transporte rodoviário apontou uma queda de 11,1%, em decorrência da competitividade de preços com o setor aéreo, que reduziu a tarifa média em agosto. No mês seguinte, os preços voltaram a subir (13,47%) em virtude do impacto de grandes eventos, como o festival The Town, em São Paulo. As hospedagens também sofreram um aumento de 1,17%.

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