A série “Andor” trouxe uma nova perspectiva ao universo de “Star Wars”, com uma abordagem focada em conflitos internos e humanos, em vez de grandes batalhas e efeitos especiais. Considerada uma das produções mais ousadas e aclamadas da franquia, a série estreou sua temporada final no Disney+ com promessas de um encerramento marcante, conforme garantido pelo criador Tony Gilroy.
“Andor” serve como prequela para “Rogue One” e se passa entre os eventos de “A Vingança dos Sith” e “Uma Nova Esperança”. Ao longo da temporada final, cada bloco de três episódios avançará um ano no tempo, cobrindo quatro anos no total. A jornada de Cassian Andor será detalhada desde seus primeiros passos na Rebelião até os acontecimentos de “Rogue One” e, eventualmente, até “Uma Nova Esperança”. Gilroy comenta, “Vamos contar a jornada completa de Cassian, acompanhando a Rebelião enquanto ela se torna mais forte e o Império se torna mais opressor.”
Diferente de outras produções da franquia, “Andor” explora as dimensões emocionais e psicológicas dos personagens, ao invés de se concentrar apenas na ação. O Império é retratado como cada vez mais rígido, sombrio e desesperado por controle absoluto. Por outro lado, a Rebelião luta com dificuldades internas para se consolidar, enquanto tenta formar alianças que serão cruciais para sua sobrevivência. “Esses conflitos internos são o coração da série”, afirma Gilroy, destacando como as ansiedades dos personagens são tratadas com profundidade.
A atriz Adria Arjona, que interpreta Bix Caleen, fala sobre como sua personagem lida com as consequências de traumas profundos. “Ela enfrenta um mundo cheio de conflitos enquanto lida com suas próprias dores internas”, diz a atriz, que se dedicou a estudar o impacto do trauma em sua preparação para a temporada. A personagem de Arjona também se vê envolvida em uma luta pela sobrevivência, o que a torna ainda mais complexa e interessante.
Do lado do Império, o personagem de Kyle Soller, Syril Karn, continua sua busca por identidade e poder. Ele permanece em um estado de constante inquietação, tentando entender seu papel em um sistema opressor. Já Mon Mothma, interpretada por Genevieve O’Reilly, passará por transformações significativas, saindo das sombras e entrando em um cenário político cada vez mais complexo.
A abordagem madura de “Andor”, que explora temas como política e relações humanas, se destaca na franquia. Gilroy observa que “Star Wars” sempre foi político, e a série não é diferente. Ele promete uma despedida impactante, com transformações significativas para os personagens, tornando a série um marco dentro do universo de “Star Wars”.
Globo
Hoje, a Globo exibe a aventura “Dora e a Cidade Perdida” (2019), dirigida por James Bobin, às 15h30. No filme, a jovem Dora, interpretada por Isabela Merced, se vê em uma missão repleta de perigos ao lado de seus amigos e familiares. Ela lidera um grupo para resolver um mistério envolvendo uma antiga cidade perdida de ouro. Com a participação de Benicio Del Toro, Eugenio Derbez, Jeffrey Wahlberg e Michael Peña, o longa traz uma mistura de ação e aventura, explorando temas de amizade, coragem e descoberta, com um enredo que promete encantar tanto crianças quanto adultos.
Já à noite, às 22h25, a Globo apresenta “Minha Irmã e Eu” (2021), uma comédia nacional dirigida por Suzana Garcia. No filme, Ingrid Guimarães e Tatá Werneck interpretam as irmãs Mirian e Mirelly, duas mulheres que não conseguiram cumprir o desejo de sua falecida mãe: se tornarem uma dupla sertaneja de sucesso. Além de suas carreiras e vidas pessoais divergentes, elas ainda convivem com a rivalidade e os conflitos constantes. Com um elenco também formado por Arlete Salles, o filme explora as relações familiares de forma bem-humorada e divertida, com muito jogo de palavras e situações inusitadas que geram boas risadas.