O Eurovision 2024 teve a sua grande final no sábado, 11. Nemo, representando a Suíça com a música The Code, foi quem venceu a edição deste ano, com 591 pontos – 365 dos jurados e 226 do público. Em segundo lugar ficou Baby Lasagna (Croácia), outro dos favoritos, com 547 pontos.
Ainda adolescente, o cantor fez algum sucesso na Suíça com a música Clownfisch e, posteriormente, com o single Du. Em 2021, participou da 2.ª temporada do programa The Masked Singer (versão suíça). No segundo semestre de 2023, ele deu declarações afirmando se reconhecer como não-binário.
O evento organizado pela União Europeia de Radiodifusão (UER) foi realizado em Malmö, na Suécia, e conta com uma série de protestos por conta da participação da artista israelense Eden Golan – que terminou a competição em 5.º lugar, com 375 pontos. Ela, inclusive, teve de mudar a letra da música October Rain para Hurricane, por ser considerada “política demais” pela produção.
O participante da Holanda, Joost Klein, foi desclassificado, após ter feito “movimento ameaçador em direção a um operador de câmera” enquanto se dirigia ao vestiário após a semifinal, informou a organização, que destacou que os fatos estão sob investigação da polícia sueca.
Ao todo, a UER conta com 56 membros. Neste ano, porém, participam apenas 37. Além de países europeus, participam também Israel (desde 1973) e a Austrália (desde 2015). As participações não devem ter mais que três minutos de duração e nem mais de seis pessoas no palco. O intérprete principal tem que cantar ao vivo.
Seis países se classificam automaticamente à final: Alemanha, Espanha, França, Itália, Reino Unido e o país anfitrião, por serem considerados os maiores contribuintes à organização do concurso. Os outros 31 países passaram pelas semifinais, uma com 15 e outra com 16 participantes. Após o voto do público, 10 candidatos se classificaram à final. Os seis já garantidos também cantaram, mas não foram submetidos à avaliação do público.
Na final a população dos 37 países envolvidos pode votar em um candidato que não seja o de sua própria nação, via telefone, SMS ou aplicativo. O restante do mundo também vota, mas conta com o peso de um único país na votação final.
Além dos votos populares, há o voto profissional de cada país, com um júri composto por cinco membros. Após a definição, é feita uma distribuição de pontos entre os 10 países mais votados em cada um, com 12 pontos para o 1.º colocado, 10 para o 2.º, 8 para o 3.º e menos pontos para os seguintes.
Segundo informações da AFP, cerca de 5 mil pessoas pessoas participaram de manifestações em Malmö, onde vive a maior comunidade de origem palestina da Suécia, protestando contra a participação de Israel no Eurovision.