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SRS alerta para vacinação contra o tétano na região

12 de setembro de 2024

SEGUNDO INFORMAÇÕES DA SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE SAÚDE DE PASSOS, NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS FORAM NOTIFICADOS SETE CASOS DE TÉTANO, COM QUATRO ÓBITOS, NOS 27 MUNICÍPIOS DA REGIÃO;/ foto: REPRODUÇÃO

PASSOS – A Superintendência Regional de Saúde de Passos (SRS Passos) alerta para a vacinação contra o tétano. A vacinação pode ser feita em caso de acidente e atualizada a cada dez anos para evitar a doença.

O tétano, também chamado tétano acidental, é uma doença infecciosa, não contagiosa, causada por bactéria e pode ser fatal se não for diagnosticada e tratada a tempo. A vacina é disponibilizada gratuitamente à população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo informações da SRS Passos, o alerta é feito por meio de ações de mobilização social nos municípios para que as pessoas procurem as salas de imunização para a atualização do cartão de vacinação a cada dez anos.

“O tétano é uma doença grave, mas evitável pela vacina. Todo cidadão deve manter o esquema vacinal em dia. Se a pessoa sofrer uma lesão na pele ou mucosa, deve lavar o local com água e sabão e procurar o serviço de saúde mais próximo, onde o médico vai avaliar a necessidade de utilização de vacina ou soro”, afirma a referência técnica em imunizações da SRS Passos, Sueli Veloso Maia.

Nos 27 municípios abrangidos pela SRS Passos, nos últimos cinco anos, foram notificados sete casos de tétano, com quatro óbitos. O imunizante antitetânico faz parte do Calendário Nacional de Vacinação e está disponível nas salas de vacinação dos municípios e é indicado para pessoas de todas as idades.

Embora a vacina seja a principal forma de prevenção contra a doença, a utilização de Equipamento de Proteção Individual (EPI), como botas, luvas, capacetes, ajuda a evitar acidentes e consequentemente a infecção.

“A pessoa que receber três doses da vacina está protegida contra a doença por um período de dez anos, se o ferimento for leve. Para ferimento grave, o período de proteção é de cinco anos. Passado esse período, deve-se receber a dose de reforço”, observa Sueli Veloso.

A vacina previne também o tétano neonatal, que é causado pela mesma bactéria (Clostridium tetani) e é transmitido pela gestante ao feto. A gestante deve tomar a dose durante o pré-natal, para proteger o recém-nascido por até 28 dias de vida, por meio da transferência dos anticorpos para ele ainda no útero.

Sueli recomenda às pessoas portarem sempre o cartão de vacinas, para rápida avaliação médica em caso de acidente. “É importante não esquecer de guardar o cartão de vacina com o mesmo cuidado em que guarda seu documento de identificação, andando sempre com ele na sua carteira, junto com os seus documentos pessoais, porque é por meio de seu cartão de vacina, que o médico vai saber se está vacinado ou não”, afirma.

Os sintomas do tétano acidental são contraturas musculares (câimbras), rigidez de braços e pernas, rigidez abdominal, dificuldade de abrir a boca, dores nas costas e nos membros (braços e pernas). O tétano neonatal é caracterizado pelo choro excessivo do bebê, dificuldade para mamar e abrir a boca, irritabilidade, febre baixa (se houver) e câimbras.

A bactéria Clostridium tetani é encontrada na natureza e pode ser identificada na pele, fezes, terra, galhos, arbustos, água suja, poeira, trato intestinal e fezes. A infecção ocorre por meio de ferimentos superficiais e profundos de qualquer natureza. Outras informações sobre o tétano estão disponíveis no site da Secretaria de Estado e Saúde de Minas, com acesso pelo link: https://www.saude.mg.gov.br/vacinamaisminas/tetano .