13 de junho de 2023
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF./ Foto: Reprodução.
Leonardo Pedro
PASSOS – O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, está na Espanha, onde a Seleção Brasileira disputará um amistoso com a equipe de Guiné, neste sábado, 17. O mandatário não poupou elogios à Carlo Ancelotti, atual técnico do Real Madrid e desejo da CBF para substituir o brasileiro Tite.
“Eu queria dizer o seguinte: temos ele como um dos melhores treinadores de futebol do mundo, sem discriminação aos demais. Não só por ser um vencedor em tudo o que tem se colocado, mas também, conforme a palavra de todos os atletas que jogam com ele, a pessoa ideal que gostariam de estar treinando e aprendendo com ele. É um grande gestor de grupo”, disse o dirigente em entrevista à imprensa espanhola.
Ancelotti é o primeiro nome na lista de treinadores cobiçados pela Seleção Brasileira. Há alguns meses, Ednaldo Rodrigues e o comandante italiano conversaram sobre a possibilidade de assumir a amarelinha. O treinador do Real Madrid não recusou a proposta, mas afirmou que cumprirá o seu contrato com o clube espanhol, até o meio de 2024.
Mesmo assim, a CBF insiste na contratação de Ancelotti. O desejo da entidade é de fechar com um treinador até o fim deste mês, antes do início das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. O Brasil estreia em setembro.
Caso não haja acerto com o italiano, Ednaldo partirá para um plano B. Além de nomes de destaque no futebol brasileiro atualmente, como Abel Ferreira e Fernando Diniz, um dos nomes que está na mesa da CBF é do português Jorge Jesus. Porém, até o momento, não houve qualquer sinalização ou contato.
Após deixar o Fenerbahçe, da Turquia, Jorge Jesus tem um acordo bem encaminhado com a seleção da Arábia Saudita, mas o treinador e seu estafe administram a situação para aguardar os próximos passos da CBF. Comandar o Brasil é um desejo do português.
Na ausência de um treinador efetivo, Ramon Menezes, da seleção sub-20, foi escolhido para comandar a equipe interinamente. Ele esteve à frente do Brasil na derrota por 2 a 1 para Marrocos, em março, e voltará ao posto na data Fifa de junho, em amistosos contra Guiné, neste sábado, e Senegal, na próxima terça.