22 de julho de 2023
Brasil busca o primeiro título no mundial./ Foto: Reprodução.
Leonardo Pedro
PASSOS – A Seleção Brasileira estreia na Copa do Mundo Feminina da Fifa nesta segunda-feira, às 8h, contra o selecionado do Panamá. O torneio teve início na madrugada desta quinta-feira, 20, e a final está marcada para o dia 20 de agosto. As brasileiras estão no grupo F e participarão de três jogos na fase inicial do torneio, que está sendo sediado na Austrália e Nova Zelândia.
Esta é a nona edição do Mundial e, assim como o torneio masculino, é disputado a cada quatro anos, desde 1991, entre 32 seleções. As brasileiras nunca levantaram o troféu de campeãs (a melhor campanha foi o vice-campeonato de 2007).
Apenas quatro países são campeões da Copa do Mundo Feminina. São eles: Estados Unidos (4 títulos – 1991, 1999, 2015 e 2019), Alemanha (2 títulos – 2003 e 2007), Noruega (1 título – 1995) e Japão (1 título – 2011).
No grupo F, além do Panamá, as brasileiras enfrentarão a França, dia 29, às 7h, e a Jamaica, dia 2 de agosto, também às 7h. Conforme o regulamento, avançarão para as oitavas de final as duas melhores equipes de cada grupo da fase inicial. A partir das oitavas, todos os confrontos serão decididos em jogos únicos e eliminatórios.
O chaveamento na fase eliminatória já está pré-determinado. Caso avance para as oitavas, a seleção brasileira enfrentará uma das equipes classificadas no grupo H, composto por Alemanha, Colômbia, Coreia do Sul e Marrocos.
Para a estreia, o Brasil deve formar com: Letícia; Antônia, Kathellen, Rafaelle e Tamires; Luana, Ary Borges, Kerolin e Adriana; Debinha e Geyse.
Em busca de seu quinto título da Copa do Mundo, os Estados Unidos, atuais campeãs, despontam entre os favoritas novamente e podem conseguir também algo inédito: o tricampeonato mundial consecutivo. A Inglaterra, que venceu a Eurocopa em 2022, também chega forte na briga pela taça, embora tenha perdido jogadoras importantes, como a ex-capitã Leah Williamson e Beth Mead por causa de lesões.
Com o novo técnico Herve Renard, a França promete dar bastante trabalho liderada pelas experientes Wendie Renard e Eugénie Le Sommer, maior artilheira da história do país. A equipe, que está no mesmo grupo do Brasil, aparece entre as favoritas mesmo após enfrentar turbulências na preparação, com ameaça de boicote que levou à troca de comando e também lesões, de Delphine Cascarino e Marie-Antoinette Katoto.
Uma ”renovada” Alemanha, número 2 do ranking da Fifa, também entra nessa lista de times que prometem brigar pelo título.
O Brasil, por exemplo, não entra no grupo dos favoritos, mas tenta surpreender em sua nona participação, após duas edições sem conseguir passar das oitavas de final. A aposta para 2023 está na mescla de jovens talentos com algumas veteranas, todas sob o comando da técnica Pia Sundhage, duas vezes campeã olímpica.
Quem também corre por fora é a Austrália, que espera contar com o apoio de sua torcida e com o brilho de Sam Kerr para levantar o troféu em casa. Já a Espanha quer chegar à primeira final e tem um importante trunfo para isso: Alexia Putellas, atual melhor do mundo.