22 de julho de 2023
Encontro teve a participação de diretores, pedagogos, professores de apoio e professores regentes./ Foto: Divulgação.
PASSOS – A Secretaria de Educação de Passos, em parceria com a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais de Passos (Apae), realizou neste mês uma palestra com o tema ‘Autismo e Comportamentos Inadequados – O que fazer no contexto escolar?’, ministrada por Mariane Donato. Participaram 250 pessoas entre diretores, pedagogos, professores de apoio e professores regentes, que têm alunos com apoio nas salas de aulas.
Mariane Donato é Psicopedagoga formada pela Pontifícia Universidade Católica (PUC), de Campinas/SP. Ela é Especialista em Neurologia e Neuropsicologia Infantil pela Universidade de Campinas (Unicamp); Mestre em Análise do Comportamento Aplicado pela Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) e participante ativa do Projeto Educação Continuada em Autistas adultos pela Universidade de São Paulo (USP).
A palestrante também é formada em Equoterapia Avançada com Aplicabilidade de Pesquisa Científica pela Ande Brasil, que é uma organização referência em equoterapia do Brasil. Atuou como coordenadora do Centro do Autismo de Jaguariúna, em São Paulo, instituição ativa em 03 cidades: Jaguariúna, Holambra e Louveira, atendendo juntas mais de 400 pacientes. E, atua, desde 2013 como terapeuta de crianças e adolescentes autistas.
Em Passos, é Supervisora do ABA na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), de Passos e ministra palestras desde 2017 em todo Sudeste brasileiro sobre o autismo, abordando diversas vertentes terapêuticas e educacionais.
Conforme a professora de Educação Básica Municipal, Cleida Reis de Pádua Dias, atualmente coordenadora do Centro de Atendimento Especializado (CAE), a palestra veio ao encontro da necessidade em promover um diálogo mais aberto com relação aos alunos da Educação Especial.
“Foi falado da importância do conhecimento do aluno, o vínculo entre família e escola, o bom acolhimento de todos os envolvidos (professor regente, professor de apoio, escola, família). Achei um diferencial para os professores de apoio perceberem que outros professores vivenciam também o que acontecesse com ele diariamente, que é necessário observar os sinais que o aluno dá quando começa a se desregular, necessitando que acalme ele primeiramente. Foi uma fala direta, simples sobre como acalmar uma criança quando não está bem. Mariane foi muito contundente ao afirmar que escola e família têm que falar a mesma língua, só assim que as escolas obterão êxito com alunos do Transtorno do Espectro Autista (TEA)”, afirmou Cleida.
Segundo a coordenadora, o CAE promoveu neste semestre encontro com professores, escolas e Associação de Pais e Amigos dos Autistas de Passos (APAP), visando a aproximação de todos os envolvidos, além de promover módulos de escuta nas escolas e atividades práticas com professores de apoio.