Ézio Santos
PASSOS – O secretário municipal de Cultura e Patrimônio Histórico da Prefeitura de Passos, Denilson Reis, contestou ontem, 29, os comentários de abandono da Estação Cultura, informando que a pasta mantém vigias que se revezam 12 por 36 horas no local, com um investimento mensal de R$ 16 mil, além de manter uma funcionária diariamente para executar a limpeza. Neste ano, segundo ele, foram feitas várias intervenções no prédio contra pragas e higienização.
Há um ano e cinco meses no cargo, Denilson afirmou que o gramado também é cuidado para que a população explore o local como forma de lazer. “Infelizmente, lixo tem por onde você passa em qualquer cidade brasileira, principalmente nas ruas e calçadas. Imagine um gramado com dimensões elevadas, onde parte da população cruza de uma via pública para outra diariamente, crianças brincando, soltando raias, jogando bola? Fazemos o possível para deixá-lo limpo sempre”, afirmou.
“Estamos nos empenhando ao máximo para viabilizar o projeto do restauro, respeitando o dossiê e as diretrizes de tombamento da Estação Cultura, localizada na rua da Mogiana, entre os números 194 e 234, Parque da Estação, região do bairro Coimbras”, informou.
Na sessão desta semana da Câmara de Passos o vereador Dirceu Soares Alves afirmou que prédio estava em situação precária. Na oportunidade, o vereador contou que esteve no local depois do pedido de um dos moradores e comprovou que o extenso gramado entre a avenida Mogiana, trevo da Câmara Municipal, Alameda Mogiana e a Escola Municipal Professor Ananias Emerenciano Campos, acumula muito lixo e até entulho. Ainda conforme Dirceu, o prédio apresentaria problemas na estrutura, principalmente marcas de infiltração, vidraças de portas e janelas quebradas.
Segundo o vereador, citando relatos de vizinhos do local, à noite o local é frequentado por usuários de drogas que se escondem na calçada lateral do gramado e na plataforma central construída onde tem uma máquina antiga.
O vereador citou ainda que é visível na parte externa das paredes, marcas de infiltrações causadas pelas chuvas, portas e janelas com os vidros quebrados. “Como é um espaço público, onde qualquer cidadão pode frequentar, sou a favor de lixeiras fixas de material bem reforçado para se evitar resíduos sólidos espalhados por todos os lados e próximo da Estação Cultura. Conjuntamente, placas orientando as pessoas a não deixarem lixo no gramado. Finalizando, é viável manter o local dia e noite com vigias, executar periodicamente serviços para se evitar que o imóvel se deteriore com a ação do sol e chuva”, opinou.