Por Gabriella Alux / Especial
24 de Maio de 2021
Foto: Divulgação
PASSOS – Municípios da região registraram 88 mortes por covid-19 e 2.456 novos casos da doença nos últimos dez dias. Passos, com 748 pessoas infectadas e 32 óbitos no período, é a cidade com o maior número de ocorrências. Na última semana, foram 59 óbitos e 1.950 pessoas infectadas em 16 cidades.
De acordo com boletins epidemiológicos divulgados por prefeituras, São Sebastião do Paraíso é a segunda cidade com mais registros, sendo 17 óbitos e 294 novos casos de covid-19. Na semana passada, prefeituras de cidades da região adotaram medidas mais restritivas, como limite de horário para funcionamento do comércio e dos serviços e toque de recolher, bem como blitze educativas e de fiscalização.
Capitólio e Cássia registraram seis mortes em decorrência da covid, cada, nos últimos dez dias e são seguidos por Guapé (quatro) e Itamogi, São João Batista do Glória e São Roque de Minas, com três mortes cada, no ranking de óbitos da doença no período. Delfinópolis, Doresópolis, Fortaleza de Minas, Ibiraci, Jacuí, Pimenta, São José da Barra e São Tomás de Aquino não tiveram mortes pela doença nos últimos dez dias.
As cidades que mais registraram casos de infectados pelo coronavírus entre os dias 11 e 21 deste mês na região, além de Passos e Paraíso, foram Piumhi (244), São Roque de Minas (118), Itamogi (113), Monte Santo de Minas (111), Itaú de Minas (109) e Carmo do Rio Claro (101). Considerando os dados, Doresópolis, São Tomás de Aquino e Vargem Bonita são as cidades com menos registros de novas infecções pelo coronavírus na região.
Além da variante P1 detectada em Piumhi, reportado pela Folha na última quarta-feira, 19, Monte Santo de Minas, Guaxupé, Arceburgo, Guaranésia, Cabo Verde e Alterosa apresentam casos da variante de Manaus, segundo informações divulgadas pelas prefeituras.
A cidade de Guaxupé teve a notificação de dois casos confirmados da variante P1, em que os pacientes foram testados em março e ambos vieram a óbito. Em Cabo Verde e Guaranésia, a variante foi detectada em um caso, em cada uma das cidades, de abril deste ano, sendo que o paciente cumpriu o isolamento na época e já está recuperado.
De acordo com comunicados feitos pelas prefeituras de cada município, a confirmação da presença da P1 exige ainda mais a colaboração de todos, pois a variante está associada a uma maior taxa de transmissão, pois ela é dez vezes maior que outras cepas e de maior letalidade.