PASSOS – A região ultrapassou 30 mil casos confirmados de dengue em 2024 e atingiu novo recorde de registros da doença na série histórica. Entre 1º de janeiro e 14 de junho deste ano foram 31.412 confirmações de casos e 26 mortes em decorrência da doença.

Entre 1º de janeiro a 19 de junho de 2023, ano mais letal da dengue na região, eram 20.765 casos e 25 mortes confirmados. Nos 12 meses do ano passado, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES) registrou 29420 casos e 38 mortes confirmadas na região, números que eram os maiores da série histórica, que compreende dados desde 2009.

Em relação ao número de casos prováveis, 2024 também lidera na série histórica. Desde janeiro já são 50.113 notificações da doença nos 27 municípios que integram a Superintendência Regional de Saúde de Passos (SRS Passos). Além das 26 mortes já confirmadas, a região tem outros 55 óbitos em investigação.

Minas, com 1,6 milhão de casos prováveis, sendo 884.742 deles confirmados, 682 mortes confirmadas e 781 óbitos em investigação, é o estado com maiores números no país neste ano.

No Brasil, já são 6,3 milhões de casos prováveis de dengue neste ano, sendo cerca de 3 milhões confirmados. O país lidera as ocorrências no mundo em 2024, seguido pela Argentina (420 mil), Paraguai (257 mil) e Peru (200 mil), segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). No mundo todo, são cerca de 7,6 milhões de casos prováveis da doença neste ano.

Região

Passos, com 16.874 casos prováveis, sendo12.185 confirmados; nove mortes confirmadas e três óbitos em investigação até 14 de junho, é o município com mais registros na região em 2024.

Na comparação com o mesmo período de 2023, o número de casos prováveis aumentou 37%. Em relação a mortes confirmadas, o município já atingiu o mesmo número registrado nos 12 meses de 2023 e, nos casos confirmados, está a 105 registros para igualar as notificações.

Evolução

Entre 10 de maio e 14 de junho, o número de casos prováveis de dengue na região aumentou 8.789 e as confirmações subiram em 10.388 casos. Os números de óbitos em investigação e mortes confirmada também subiram, em 13 e nove unidades, respectivamente.