Destaques Geral

Região cria 426 novos postos de trabalho em junho, diz Caged

31 de julho de 2024

AGROPECUÁRIA FOI O SETOR COM MELHOR DESEMPENHO NA GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS NA REGIÃO / Foto: Reprodução

PASSOS – O mercado formal de trabalho gerou 426 novas vagas em junho na região, o segundo menor saldo desde o início deste ano. No primeiro semestre, foram criados 4.731 novos postos com carteira assinada.

Pelo terceiro mês consecutivo, a agropecuária foi o setor com melhor desempenho na geração de empregos formais na região. No mês passado o setor teve 275 contratações a mais que demissões. Em abril, foram 345 e, em maio, 1.288. Desde janeiro, o agro acumula saldo de 2.513 novas vagas.

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nesta terça-feira, 30, nos 27 municípios da região foram registradas 4.545 admissões e 4.119 demissões.

Ibiraci, que em maio apareceu em segundo lugar na geração de empregos, em junho assumiu a liderança no mercado de trabalho na região, com 126 novas vagas, seguido por Nova Resende (98), São Sebastião do Paraíso (64), Capetinga e Capitólio (ambos com 53), Pimenta (48), Cássia (44) e São José da Barra (24).

Passos, pela primeira vez neste ano registrou saldo negativo, com fechamento de 33 postos de trabalho em junho. No primeiro semestre, o município gerou 748 novas vagas.

No mês passado, apenas dois segmentos tiveram saldo positivo na geração de empregos em Passos, os serviços, com 41 novas vagas e o comércio, com 28.

Setores

Além do agro, que liderou a geração de novos postos de trabalho na região em junho, o setor de serviços também se destaca, com 185 novas vagas, seguido pelo comércio (50). A construção fechou 81 postos e a indústria, 3.

Na comparação com junho de 2023, quando foram geradas 1002 novas vagas na região, o mercado de trabalho encolheu 57,4%.

Minas

Minas foi o segundo Estado que mais gerou novos postos de trabalho formal no mês de junho, perdendo apenas para São Paulo (49 mil). Foram 28.354 vagas com carteira assinada entre os mineiros.

Os números do levantamento indicam uma retomada na geração de empregos do Estado. O saldo mineiro voltou a ficar acima do apurado no mês anterior – e também ficou positivo, considerando todo o primeiro semestre de 2024.

Ainda de acordo com o Caged, nos últimos 12 meses, ou seja, de julho de 2023 a junho de 2024, Minas Gerais somou 156 mil vagas de emprego geradas. Assim, o Estado apresentou um estoque de 4,933 milhões de postos de trabalho, um aumento de 0,58% em relação ao estoque de maio, quando terminou o mês com 4,904 milhões de empregos com carteira assinada.

Serviços puxa geração no país com 87,7 mil postos em junho

BRASÍLIA – A abertura líquida de 201.705 vagas de trabalho com carteira assinada em junho no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foi novamente puxada pelo desempenho do setor de serviços no mês, com a criação de 87.708 postos formais, seguido pelo comércio, que abriu 33.142 vagas.

Já a indústria gerou 32.023 vagas em junho, enquanto houve um saldo de 27.129 contratações na agropecuária. A construção civil registrou abertura de 21.449 vagas no mês.

No sexto mês do ano, 26 unidades da Federação obtiveram resultado positivo no Caged. O melhor desempenho entre os Estados foi registrado em São Paulo, com a abertura de 47.957 postos de trabalho. Já o pior desempenho foi no Rio Grande do Sul, que registrou fechamento de 8.569 vagas em junho.

O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada foi de R$ 2.132,82 em junho. Comparado ao mês anterior, houve queda de R$ 5,15 no salário médio de admissão, uma redução de 0,2%.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou nesta terça-feira, 30, que a geração de vagas registrada neste ano está dentro do padrão, apesar de ter avaliado que o desempenho poderia ter sido melhor se o Banco Central tivesse reduzido a taxa de juros de uma forma mais acelerada. Ele reiterou que o “centro da meta” é atingir o saldo de 2 milhões de vagas no acumulado do ano.

Marinho voltou a cobrar ainda a redução de juros por parte da autoridade monetária. Ele disse esperar que “colegas” do Banco Central tenham um olhar para o que acontece na economia e no mercado de trabalho.