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Região cria 3.625 novas vagas de trabalho em 2023

Foto: Reprodução.

PASSOS – Nos seis primeiros meses deste ano, o mercado de trabalho formal na região egrou 3.625 novas vagas. Em junho, o saldo foi de 1.027 empregos.

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira, a maioria dos municípios registra saldo positivo na geração de empregos em 2023, com destaque para Passos, São Sebastião do Paraíso e Piumhi, que respondem por 43,07% dos postos de trabalho no período.

Entre os 27 municípios da região, apenas Alpinópolis, com fechamento de 27 vagas, Claraval (-11), Itaú de Minas (-1), São José da Barra (-13) e Vargem Bonita (-5) apresentam saldos negativos no mercado de trabalho no primeiro semestre deste ano.

Passos, com 607novas vagas, lidera a geração de empregos entre janeiro e junho, seguido por São Sebastião do Paraíso (507), Piumhi (447), Ibiraci (334), Monte Santo de Minas (295) e Cássia (289).

Nos últimos dois meses, a região apresentou saldo acima de mil novas vagas, com destaque para maio, que registra a criação de 1.636 postos de trabalho, o melhor resultado em 2023 e que reflete o aquecimento no setor de agropecuária com a colheita da safra de café.

Junho

No mês passado, o saldo ficou em 1.027 novas vagas, ainda com reflexo do setor cafeeiro. Ibiraci, um dos principais produtores na região, lidera a geração, com saldo de 246 postos, seguido por São Sebastião do Paraíso (188) e Jacuí (155).

Entre os destaques na geração de empregos em junho na região também aparecem Capetinga com 123 novos postos de trabalho, Cássia (112), Capitólio (44), Itamogi (37), Delfinópolis (33), Nova Resende (30), Monte Santo de Minas (27), São Tomás de Aquino e São Roque de Minas (ambos com 26) e Passos (21).

Minas tem saldo de 63,3 mil empregos no 1º semestre

BELO HORIZONTE – Minas Gerais já registrou a criação de 740.366 empregos com carteira assinada de janeiro de 2019 a junho deste ano, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Só no mês passado, o estado teve saldo positivo de 25.537 postos de trabalho formais, ficando atrás  apenas de São Paulo, com 36.418. No primeiro semestre deste ano, Minas já acumula a geração de 144.298 empregos formais, mantendo também a segunda colocação no ranking dos estados, perdendo apenas para São Paulo, que criou no período 276.800 vagas com carteira assinada.

Por setor de atividade econômica, a agropecuária liderou em junho a geração de empregos formais em Minas, com a criação de 9.215 postos de trabalho, seguido por serviços (7.936), construção civil (4.165), indústria (2.388) e comércio (1.835).

Já no primeiro semestre deste ano, os serviços ficaram no topo da geração de vagas de emprego, com estoque de 63.341 postos de trabalho. Na sequência, vieram construção civil (28.706), agropecuária (27.426), indústria (23.367) e comércio (1.462).

Segundo Amanda Siqueira Carvalho, diretora de Monitoramento e Articulação de Oportunidades de Trabalho da Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese), esse desempenho positivo na geração de emprego formais no estado se deve, principalmente, ao intenso trabalho do Governo de Minas para a atração de novos investimentos.

“Só no primeiro semestre deste ano, foi registrada a atração de cerca de R$ 76 bilhões em investimentos. Ao todo, as empresas devem gerar cerca de 43 mil postos de trabalho, contribuindo assim para o bom desempenho do mercado de trabalho no estado”, enfatiza Amanda Siqueira.

Brasil

No país, também segundo dados do Caged, houve um saldo  positivo de 157.198 empregos com carteira assinada no mês passado. No acumulado de janeiro a junho, são 1.023.540  postos de trabalhos criados até agora.

Os serviços registraram o maior saldo, com 76.420 postos formais. A agropecuária veio em segundo lugar (27.159), seguida por construção civil (20.953), comércio (20.554) e indústria (12.117).


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