PASSOS – Com mais três mortes por dengue, a região chega a 28 óbitos em decorrência da doença neste ano. Segundo informações do painel de monitoramento de dengue chikungunya e zika vírus da Secretaria de Estado de Saúde (SES) nesta segunda-feira, Bom Jesus da penha registrou o primeiro óbito por dengue neste ano. Em Itaú, já são sete mortes pela doença e Capitólio teve o segundo falecimento em 2023.

No ano passado, a região teve 10.902 casos prováveis de dengue e quatro mortes em decorrência da doença, nos municípios de Piumhi, São João Batista do Glória, São Roque de Minas e São Tomás de Aquino.

Até o último boletim epidemiológico divulgado pela SES no dia 19 deste mês, nos 27 municípios que integram a Superintendência Regional de Saúde de Passos (SRS-Passos) o número de óbitos em decorrência da dengue confirmados pela SES era de 25 ocorrências, sendo oito em São Sebastião do Paraíso, sete em Passos e seis em Itaú, as cidades com mais casos da doença e também de mortes.

Nesta segunda-feira, Itaú e Passos passaram a ter o mesmo número de óbitos, sete em cada cidade. Alpinópolis e Capitólio, com duas mortes em cada, aparecem logo após. Bom Jesus da Penha e Pratápolis têm um óbito cada.

De acordo com o painel de monitoramento, outro 12 óbitos estão em investigação na região, sendo três em Carmo do Rio Claro, três em Passos, dois em Piumhi, um em Capetinga, um em Fortaleza de Minas e um em São Sebastião do Paraíso.

Casos

Na comparação entre os dados do painel de monitoramento desta segunda-feira e do boletim epidemiológico do dia 19 deste mês, houve diminuição no número de casos prováveis de dengue na região, de 32.051 para 31.960 notificações.

Minas

Até o último dia 19, Minas havia registrado 391.132 casos prováveis (casos notificados exceto os descartados) de dengue. Desse total, 217.488 foram confirmados para a doença. Havia 122 óbitos confirmados por dengue no estado e 131 mortes em investigação.

No início do mês, SES divulgou que, considerando o fim do período sazonal, desde o dia 5 de junho o boletim epidemiológico passou a ser atualizado quinzenalmente e o painel de arboviroses, semanalmente.