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Região atinge 37 mortes por dengue e 40 mil casos confirmados

31 de julho de 2024

Passos segue com 10 mortes confirmadas, e 2024 e é o ano mais letal da doença na cidade / Foto: Reprodução

PASSOS – Foram necessários apenas sete meses em 2024 para que a região chegasse a 37 mortes confirmadas por dengue neste ano, uma a menos que a marca registrada em 12 meses de 2023.

Segundo dados atualizados nesta terça-feira, 30, do Painel de Monitoramento de Casos da Secretaria de Estado de Saúde de Minas (SES), houve aumento de sete mortes confirmadas na região desde o último levantamento publicado pela Folha da Manhã, em 15 de julho.

São Roque de Minas e São Sebastião do Paraíso registraram aumento de dois óbitos, enquanto Cássia, Itamogi e Itaú de Minas, um. Passos permanece com 10, o que faz de 2024 o ano mais letal da doença na cidade, desde a série histórica iniciada em 2009.

Além dos óbitos confirmados, o painel traz o aumento de casos confirmados da doença na região, que passou de 38.793, em 15 de julho, para 40.044 (diferença de 1.251). Passos aumentou de 16.683 para 16.727 (aumento de 44).

De acordo com Boletim Epidemiológico divulgado ontem pela Secretária do Estado de Saúde (SES-MG), no estado mineiro são 881 óbitos confirmados, 594 em investigação, 1.106.281 casos confirmados e 1.693.503 casos prováveis.

Em relação à febre Chikungunya, foram registrados 155.992 casos prováveis da doença, dos quais 124.364 foram confirmados. Até o momento, 93 óbitos foram confirmados por Chikungunya em Minas Gerais e 34 estão em investigação.

Quanto ao vírus Zika, até o momento, foram registrados 227 casos prováveis. Foram confirmados 43 casos da doença. Não há óbitos confirmados ou em investigação por Zika.

No dia 2 deste mês, a SES-MG anunciou o fim da emergência em saúde pública no estado em razão do cenário epidemiológico das arboviroses.

A medida foi instituída por meio de decreto, em 26 de janeiro deste ano, com validade de 180 dias. Segundo a SES, devido à queda contínua das notificações de casos de dengue, zika e chikungunya, o período pôde ser antecipado.

“Nesse momento, o estado inteiro tem queda constante de casos e a maior parte dos municípios não está mais com alta incidência. Mas as ações para evitar os focos do mosquito continuam”, afirmou o secretário de Saúde de Minas, Fábio Baccheretti, na ocasião.