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Queijos artesanais do Glória e de São Roque de Minas recebem nota máxima

Durante o processo de avaliação, técnicos de campo do Senar Minas fazem parte do corpo de jurados especializados e analisam as características sensoriais dos queijos, como aparência, cor, aroma, sabor e eventuais defeitos / Foto: Divulgação

BELO HORIZONTE – Queijarias de São João Batista do Glória e de São Roque de Minas foram reconhecidas com nota 100 durante a 3ª Avaliação Técnica dos Queijos ATeG Agroindústria, do Sistema Faemg Senar. A ação, promovida no Festival do Queijo Artesanal de Minas, tem como objetivo valorizar a produção e incentivar o aprimoramento de queijeiros atendidos pelo programa de Assistência Técnica e Gerencial (AteG) Agroindústria.

Segundo o Sistema Faemg Senar, as queijarias Tradição Vilela, do Glória, e Queijo Cerradão, de São Roque, foram escolhidas entre 248 inscritos para a edição deste ano, sendo reconhecidas com a nota 100.

Além das propriedades da região, entre os classificados figuram as variedades Queijo Artesanal de Alagoa, Queijo Artesanal Mantiqueira de Minas, Queijo Autoral, Queijo Minas Artesanal, Queijo Minas Artesanal Casca Florida Natural, Queijo Minas Meia Cura e Queijo Muçarela e suas derivações, das cidades de Abadia dos Dourados, Abre Campo, Alagoa, Couto de Magalhães de Minas, Itamonte, Sabinópolis, Sacramento e Varginha.

A analista do ATeG, Paula Lobato, comenta que o objetivo é aprimorar a produção de pequenas e médias agroindústrias.  “A proposta não é promover uma competição entre os produtores, mas oferecer informações técnicas que contribuam para o aprimoramento dos processos produtivos. A premiação dos produtos com melhor desempenho tem caráter de incentivo”, destacou.

Avaliação

Durante o processo de avaliação, técnicos de campo do Senar Minas fazem parte do corpo de jurados especializados e analisam as características sensoriais dos queijos, como aparência, cor, aroma, sabor e eventuais defeitos, tanto nas características externas quanto organolépticas relacionadas à visão, olfato, paladar e tato.

Cada produto inicia a avaliação com a pontuação máxima de 100. A cada defeito identificado, o queijo perde pontos, conforme critérios técnicos estabelecidos em formulário da avaliação. Os queijos que alcançam a pontuação máxima são reconhecidos.

A avaliação também oferece ao produtor informações para que ele possa conhecer melhor seus queijos. Com o laudo em mãos, ele poderá aprimorar a divulgação com foco nas características e diferenciais dos produtos, além de buscar o melhoramento contínuo do processo de produção.

Evento aconteceu no Parque da Gameleira, em Belo Horizonte, onde selecionou 18 queijos foram com a nota 100, entre eles, de São Roque de Minas e São João Batista do Glória / Foto: Divulgação

 

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