BELO HORIZONTE – Produtores rurais, Sebrae Minas e Governo de Minas, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult), iniciaram nesta semana a estratégia do projeto para a criação da nova rota turística na Serra da Canastra, com foco no turismo gastronômico, de aventura e experiência, além de fomentar o desenvolvimento econômico do território.
O novo projeto começou a ser desenvolvido durante uma reunião realizada em São Roque de Minas, entre lideranças regionais e representantes das instituições parceiras. A previsão é que o lançamento da rota aconteça até o final deste ano.
Segundo o Sebrae Minas, o projeto da Rota Turística da Serra da Canastra está sendo construído a partir dos atrativos e experiências das cidades que fazem parte da Região da Canastra: São Roque de Minas, Bambuí, Delfinópolis, Medeiros, Piumhi, Tapiraí e Vargem Bonita.
A iniciativa deve beneficiar diretamente pequenos negócios da cadeia produtiva associada ao turismo, bem como produtores rurais, comunidades locais, sociedade civil organizada, além dos turistas.
“A criação da rota turística vai valorizar ainda mais a Região da Canastra, fortalecendo nosso território e promovendo nossos produtos. Além disso, o aumento do fluxo de turistas vai garantir a sustentabilidade dos pequenos negócios locais e estimular a geração de emprego e renda para a população das cidades envolvidas”, disse o presidente da Associação dos Produtores de Queijo Canastra (Aprocan), João Carlos Leite.
Durante encontro foram traçados objetivos, metas e ações para a estruturação da nova rota turística. Os trabalhos deverão ter início em julho deste ano. Por meio de uma consultoria contratada pelo Sebrae Minas, serão mapeados empreendimentos e atrativos localizados ao longo do percurso.
Também estão previstas a realização de capacitações para pequenos negócios locais, entre elas: palestras, workshops e oficinas para melhoria da gestão, boas práticas em atendimento e criação de novos produtos turísticos. Haverá ainda iniciativas voltadas para a criação de uma rede integrada de empreendedores de toda a cadeia produtiva associada ao turismo, como: hotéis, fazendas, produtores de queijo e café, restaurantes, artesãos, empórios e o comércio local.
“Será uma rota diferenciada que vai unir dois ícones da nossa mineiridade – o queijo e o café -, e ainda proporcionar aos visitantes experiências únicas, como conhecer uma trilha em meio a natureza até a nascente do Rio São Francisco”, afirmou a analista do Sebrae Minas, Carolina Alvim.