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Projeto Ecopneus tem dois pontos de entrega

6 de novembro de 2024

OS PNEUS SÃO JUNTADOS NOS BARACÕES E DEPOIS LEVADOS PARA UMA USINA DE RECICLAGEM NO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO / Foto: Reprodução

Ézio Santos

PASSOS – O Departamento Municipal de Meio Ambiente conta com dois locais de coleta de pneus inservíveis para o projeto Ecopneus. O objetivo é tirar de circulação um dos objetos que mais acumula água de chuva, e que se transforma em ‘ninho’ para o mosquito transmissor da dengue e de outras doenças.

Os pontos de descartes são os barracões da AAção Reciclagem, na avenida dos Industriários, bairro Monsenhor Messias, e na rua Genaro Joele, Distrito Industrial I, paralelo à rodovia que liga ao município de São João Batista do Glória.

“Nós, em parceria com a AAção, queremos conscientizar as pessoas para não jogar pneus nos terrenos baldios nem no quintal de suas casas. Prejudicam o meio ambiente e atrai o perigoso inseto Aedes aegypti, que tem provocado dezenas de mortes, cujos pacientes foram contaminados através de suas picadas”, alerta o diretor José Augusto Toledo.

O ponto de referência aos interessados em se livrar dos pneus é o barracão da prefeitura, próximo do segundo trevo de acesso ao Distrito Industrial, depois do último posto de combustível na margem esquerda da rodovia, sentido Glória. O imóvel é dividido para a AAção Reciclagem e a Cooperativa dos Catadores de Passos, a Cocares.

José Augusto revela que os clientes fiéis na entrega voluntária de carcaças de pneus são os proprietários de borracharias e ruralistas, mas o objetivo é atingir toda a população passense.

“Não importa que seja uma ou duas peças. Ao invés do descarte a céu aberto, leve-os na AAção Reciclagem ou no barracão da prefeitura lá do Distrito, o Ecopneus, para a maneira correta de reciclá-los. Todos estarão contribuindo no combate às doenças infecciosas causadas pelo mosquito”, ressalta.

Outro problema que o diretor tenta acabar é o descarte de pneus em caçambas, principalmente as deixadas nas entradas e saídas da zona rural. “É difícil vê-los ao recolher os contêineres pelos funcionários da prefeitura, porque colocam lixo e entulho por cima. Quando o caminhão leva o conteúdo de descarte para o aterro controlado, se não observar bem, acabam sendo jogados no meio dos desejos orgânicos e transbordados para o aterro sanitário de Tapiratiba (SP)”.