Vinícius Borges
PASSOS – O projeto de extensão “Driblando Barreiras: promovendo a inclusão, a quebra de preconceitos e o desenvolvimento da cidadania de jovens da comunidade escolar e passense”, desenvolvido pelo setor de Esportes e Lazer do Instituto Federal Sul de Minas Gerais, campus Passos, encerra o período de inscrições na próxima segunda-feira, 9, com vagas em diversas modalidades oferecidas.
De acordo com o professor e coordenador do projeto, Wagner dos Santos, o objetivo desta iniciativa é realizar a inclusão dos alunos da comunidade e dar oportunidade para aqueles que não puderam jogar futsal, handebol e voleibol nas escolas, seja por falta de espaço físico seja por vergonha ou algum outro fator.
Segundo Wagner, serão ofertadas 60 vagas para a comunidade, sendo 20 para cada uma das três modalidades ensinadas pelo projeto: futsal, handebol e voleibol. Essas vagas serão divididas igualitariamente entre meninos e meninas os quais devem possuir entre 12 e 14 anos (nascidos em 2010, 2011 ou 2012) e estar matriculados no 7º, 8º ou 9º ano de qualquer escola de Passos. Também será criada uma lista reserva para o caso de desistências.
“Eles vão aprender do zero como que passa uma bola, dá um toque, uma manchete, um drible e uma finta. Depois, quem tomar gosto pode optar por jogar com os amigos ou até mesmo competir”, afirmou o coordenador em relação às atividades desenvolvidas nesta iniciativa.
O projeto comandado pelo coordenador de Esportes e Lazer do Campus, Wagner dos Santos, é desenvolvido com o apoio de um aluno bolsista do projeto e dois alunos estagiários do campus.
Wagner disse que o objetivo do “Driblando Barreiras” não é realizar campeonatos, pois estes já são mais voltados para aqueles que sabem jogar. O intuito do projeto é ensinar aqueles que não sabem. “Futuramente, quando eles aprenderem a jogar, se quiserem participar de alguma competição em suas escolas, então a decisão será deles”, afirmou.
“A principal intenção do projeto é manter as crianças e os jovens afastados das drogas e do mundo do crime, mas sobretudo é que aprendam a trabalhar em grupo, a se organizarem, ganharem autoestima e, dessa forma, a instituição poder contribuir para a formação deles como cidadãos e, principalmente, a inclusão”, completou.