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Produtor de Delfinópolis conquista 3º lugar entre os melhores cafés de MG

O produtor Valdemar Roberto Bruni, de Delfinópolis, ficou em 3º lugar na categoria Café Natural do 20º Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais – Foto-Divulgação.

DELFINÓPOLIS – O produtor Valdemar Roberto Bruni, membro da Associação dos Cafeicultores da Canastra (Acanastra) e cooperado do Siccob Sarom no município de Delfinópolis conquistou o terceiro lugar na categoria Café Natural do 20° Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais. O evento aconteceu em Belo Horizonte, no auditório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-Mg).

O concurso é promovido pelo Governo de Minas, por meio da Emater e da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), em parceria com Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas (IF Sul de minas), a Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Faepe) e a Universidade Federal de Lavras (Ufla).

“Essa conquista é muito gratificante, pois reconhece todo nosso trabalho e esforço realizado durante as etapas do concurso. Para o município de Delfinópolis, que faz parte do Território da Serra da Canastra, esse marco é muito importante, pois reforça que produzimos um café de qualidade aqui em nossa região”, diz Valdemar.

Para ele, o reconhecimento evidencia que os produtores do território da Serra da Canastra estão no caminho certo.

“Este reconhecimento valida a conquista prévia da Denominação de Origem para o Café da Canastra, deferida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) recentemente. Fortalece o incrível empenho dos produtores locais e evidencia o notável potencial de qualidade proveniente do nosso terroir”, afirma o gestor da Acanastra, Rodrigo Soares Pieroni.

Para o presidente da Sarom, João Carlos Leite, o reconhecimento reforça o potencial do Território da Serra da Canastra na agregação de valor de produtos e serviços. “Enquanto agente de prosperidade, a Sarom, junto a parceiros institucionais, incentiva há anos a identidade, tradições e economia da nossa região. Desta forma, ficamos muito felizes com esse reconhecimento”, afirma.

Com objetivo de agregar valor e promover o consumo de cafés especiais, o concurso busca evidenciar e premiar a qualidade dos cafés produzidos em Minas, com geração de emprego e renda para trabalhadores do campo e a cadeia cafeeira.

Na edição deste ano, foram 1.563 inscrições. As regiões com maior número de finalistas foram as Matas de Minas (27), Sul de Minas (18) e o Cerrado Mineiro (5). Os finalistas conquistaram nota mínima de 85 pontos, de acordo com as normas da Associação de Cafés Especiais (SCA, em inglês), entidade internacional de referência do setor.

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