Taxa de juros reduzida
Mais uma vez as taxas de juros dos consignados reduziram. O Conselho Nacional da Previdência Social decidiu, por 14 votos a 1, na segunda-feira (27), que o limite cobrado nas operações seria menor para os beneficiários do INSS que possuem o direito a linha de crédito. Esta representa a oitava redução desde que o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu. A justificativa para a redução é a queda na taxa Selic, que teve diminuição de 0,25 ponto percentual. De acordo com o ministro da Previdência, Carlos Lupi, a expectativa é que as taxas dos consignados sempre acompanhem a Selic.
Conselho
No dia 27 de maio, o Conselho Nacional de Previdência Social- CNPS reduziu a taxa de juros do empréstimo consignado de 1,68% para 1,66%. Já a taxa dos cartões consignados reduziu de 2,49% para 2,46%.
Já e vigor
A nova medida deve entrar em vigor 5 dias após a publicação da instrução normativa no Diário Oficial da União. Dentre os contemplados com a nova medida estão os aposentados, pensionistas e quem recebe Benefício de Prestação Continuada- BPC. Essa redução visa contribuir com esse público, que terá certa economia no valor final do contrato. Mas, vale lembrar que a redução nas taxas de juros já foi responsável por diversos impasses entre bancos e Governo.
Histórico
Em março de 2023, o CNPS reduziu o teto de empréstimo consignado 2,14% para 1,7% ao mês. Dessa forma, os bancos suspenderam a linha de crédito, justificando que o valor não compensava, pois não era suficiente para manter as operações.
Negociações
Após negociações, o Governo decidiu pela redução da taxa a 1,97%. Isso acalmou os ânimos dos bancos e eles retornaram com a oferta da linha de crédito. Referente a essa nova redução, ainda não houve informação sobre suspensão da linha. Mas a tendência é as quedas continuem.
Cuidado
Muito cuidado ao contratar o consignado, pois o número cada vez maior de pessoas que aplicam golpes em beneficiários do INSS e o surgimento de novas formas de golpes assustam os beneficiários, o instituto e os familiares. Além disso, a facilidade da elaboração dos planos para enganar esse público dá sensação de vulnerabilidade e impunidade. Ainda mais que os beneficiários do INSS são, em sua maioria, idosos, com pouco conhecimento tecnológico e de procedimentos bancários ou até da própria Previdência Social.