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Prefeitura da Barra promove evento sobre equidade na Saúde

Foto: Divulgação.

Yngrid Horrana

S. J. BARRA – A Secretaria de Saúde de São José da Barra promoveu um evento sobre equidade de gênero, raça e diversidade. Segundo informações da prefeitura do município, o evento aconteceu no último dia 13 e foi direcionado para profissionais da saúde, com objetivo de capacitar os trabalhadores sobre atendimento inclusivo, e também para a população em geral. A atividade reuniu cerca de 62 profissionais das áreas da saúde, educação e assistência social.

O encontro contou com palestras sobre “Saúde Pública: Tecnologias e prevenção ao HIV”, ministrada pelo professor de Medicina Policardo Gonçalves da Silva, e “Desconstruindo estereótipos: explorando os conceitos e desafios da comunidade LGBT”, feita pelos advogados da Ordem dos Advogados de Passos (OAB – Passos) Karoline Carvalho e Mateus Vilas-Bôas Levatti.

De acordo com a enfermeira e coordenadora da Atenção Primária à Saúde Ana Flávia Freire, o tema ainda é complexo e novo para muitos profissionais. Ela afirma, que a capacitação faz parte das medidas de cumprimento à Política Estadual de Promoção à Saúde (Proeps). O programa é uma ação dos governos estaduais que visa melhorar as condições da saúde pública.

Nós, profissionais, temos que estar informados sobre as leis, direitos e deveres sobre diversidade, gênero e raça. Devemos estar informados, por exemplo, sobre a inclusão do nome social nos cadastros da APS e na abordagem, sendo um indicador da Proeps”, afirma.

Conforme informações da coordenadora, ações com temática inclusiva voltadas para o atendimento à saúde devem ocorrer ao longo deste ano. Ela também destaca que o contato periódico com as atividades deve auxiliar na prática do Proeps. “As palestras nos ajudaram a direcionar e planejar as ações do Comitê Técnico de Políticas de Promoção da Equidade em Saúde, instituído no município”, afirmou. 

Segundo a enfermeira, a capacitação impacta o cotidiano dos profissionais da área clínica, como também dos agentes que atuam em campo: “É importante para abordar e acolher esses pacientes na APS, nas visitas domiciliares pelos agentes de combate à saúde, na consulta de enfermagem, médicos e com todos os profissionais da rede”.


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