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Preços médios dos combustíveis acumulam alta de até 30% em Passos

26 de agosto de 2024

A queda nas cotações não cobriu o aumento registrado na pesquisa anterior / Foto: Reprodução

PASSOS – O preço médio do etanol teve aumento de 30% em Passos neste ano. Segundo levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o combustível iniciou 2024 com cotação média de R$ 3,15, R$ 0,95 mais barato que a cotação mais recente divulgada pela agência na quinta-feira, 22, que reúne dados da semana entre 11 e 17 deste mês.

A gasolina comum teve aumento de 15,5% no preço médio por litro neste ano na cidade, e subiu de R$ 5,39, no início do ano, para R$ 6,23, na última pesquisa, R$ 0,84 mais cara. Já a aditivada passou de R$ 5,23 para R$ 6,09, aumento de R$ 0,86 (16,4%).

O diesel teve aumento de R$ 0,15 (2,6%) no período. O S10 é o composto que apresentou menor alteração no preço médio, com reajuste de apenas R$ 0,03.

Últimas semanas

Após alta de cerca de 10% na primeira semana de agosto, os preços médios da gasolina e do etanol voltaram a diminuir em Passos, mas ainda se mantém acima dos R$ 6 R$ 4, respectivamente.

Na cotação mínima, os valores cobrados pelo álcool e pela gasolina retornaram a patamares abaixo de R$ 4 e R$ 6.

Segundo pesquisa realizada pela ANP entre os dias 11 e 17, a cotação média do etanol teve queda de R$ 0,04 e a da gasolina diminuiu R$ 0,03.

Na pesquisa anterior, realizada entre os dias 4 e 10, o preço médio da gasolina havia subido R$ 0,38 no município e o do etanol, R$ 0,23.

Entre as cotações máximas dos cinco combustíveis pesquisados pela ANP no último levantamento, a maior queda foi no S10, que teve redução de R$ 0,08 por litro. Os outros mantiveram os preços máximos da pesquisa anterior. No preço mínimo, a maior queda também foi registrada no S10, de R$ 0,2.

A ANP suspendeu a realização do Levantamento de Preços de Combustíveis (LPC) em São Sebastião do Paraíso e deixou de coletar dados sobre as revendas de gás de cozinha em Passos. Segundo a agência, a medida foi adotada por conta de cortes no orçamento. A decisão foi tomada na primeira semana de julho e segue até o momento.