Destaques Economia

Preços de combustíveis têm queda de até 7,36% em Passos, diz Procon

20 de outubro de 2023

Foto: Arquivo FM.

PASSOS – Os preços dos combustíveis registram queda de até 7,36% em Passos, segundo pesquisa mensal realizada pelo Procon-Câmara no último dia 17. De acordo com o órgão, de setembro para outubro foram verificadas quedas nos preços de todos os combustíveis, sendo que o diesel teve as maiores reduções, com 7,36% no comum e 7,25% no S10 nos preços mais altos.

O litro da gasolina comum registrou R$ 5,25 como menor preço no município, o que representa uma queda de 0,38% na comparação com o índice da pesquisa anterior e atual. Já entre os postos com os preços mais altos, o valor ficou em R$ 5,99.

O etanol registrou queda de 2,35%. Na pesquisa deste mês, o menor preço encontrado foi R$ 3,39. Entre os maiores preços, não houve alteração, com o valor mantido em R$ 3,95.

O óleo diesel foi o que registrou maiores quedas. Entre um mês e outro, o tipo comum diminuiu 1,73% entre os menores preços encontrados. Já entre os maiores preços, a queda chegou a 7,36%, com o litro baixando de R$ 6,79 para R$ 6,29. O diesel S10 teve queda de 7,25%.

O Procon-Câmara realizou a pesquisa no dia 17 de outubro, verificando os preços em 26 postos.

Petrobras reduz preço da gasolina e sobe do diesel

BRASÍLIA – A partir deste sábado, 21, a Petrobras reduz em R$ 0,12 por litro o preço médio de venda de gasolina A para as distribuidoras, que passará a ser de R$ 2,81 por litro. Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,05 a cada litro vendido na bomba.

No diesel, a Petrobras aumentou em R$ 0,25 por litro o preço médio de venda de diesel A para as distribuidoras, que passa a ser de R$ 4,05 por litro. Considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,56 a cada litro vendido na bomba.

De acordo com informações da estatal, no ano, a variação acumulada dos preços de venda tanto da gasolina A como do diesel A da Petrobras para as distribuidoras acumula redução. No caso da gasolina, uma redução de R$ 0,27 por litro no ano. Enquanto no diesel, a redução acumulada é de R$ 0,44 por litro no ano.

“A estratégia comercial que adotamos na Petrobras nesta gestão tem se mostrado bem-sucedida, sobretudo no sentido de tornar a Petrobras competitiva no mercado e ao mesmo tempo evitar o repasse de volatidade para o consumidor. Uma prova disto é que ao longo deste ano, mesmo com o valor do brent mais alto que no ano passado, os preços dos nossos produtos acumulam quedas, muito diferente do que aconteceu ao longo de 2022”, afirma Jean Paul Prates, presidente da Petrobras.

Importante esclarecer que a implementação da estratégia comercial, em substituição à política de preços anterior, incorporou parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da Petrobras na sua precificação. Em um primeiro momento, isso permitiu que a empresa reduzisse seus preços de gasolina e diesel e, nas últimas semanas, mitigasse os efeitos da volatilidade e da alta abrupta dos preços externos, propiciando períodos de estabilidade de preços aos seus clientes.

Segundo a Petrobras, neste momento, os fundamentos dos mercados externo e interno, assim como os parâmetros da estratégia comercial da empresa, que busca a prática de preços competitivos por produto e local resultaram em movimentos distintos para cada produto.

Para a gasolina, o fim do período sazonal de maior demanda global significa maior disponibilidade e desvalorização do produto frente ao petróleo. Por outro lado, para o diesel, observa-se uma demanda global sustentada, com expectativa de alta sazonal, resultando em valorização do produto frente ao petróleo. Estando a Petrobras no limite da sua otimização operacional, incluindo a realização de importações complementares, torna-se necessário realizar o ajuste, visando reequilíbrio com o mercado e com os valores marginais para a Petrobras.

“Sempre é bom lembrar que o preço final dos produtos não é definido pela Petrobras, pois engloba outros fatores. Um exemplo disso, é o GLP (gás de cozinha), que segue com o preço mantido nas refinarias, onde o botijão de 13kg custa em média R$31,66; enquanto o preço médio ao consumidor superou os R$100 por botijão de 13kg”, explica Prates.