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Preço médio do azeite de oliva sobe 6,3% em Passos

2 de março de 2024

Foto: Reprodução.

Leonardo Natalino

PASSOS – O preço médio do azeite de oliva aumentou 6,3% em Passos no último mês. Levantamento realizado pela Folha em quatro supermercados na cidade aponta que o valor médio cobrado pelo produto, em embalagem de 500 ml, passou de R$ 48,27, em janeiro, para R$ 51.35, com alta de 6,38%. A unidade mais barata de azeite de oliva extravirgem nos estabelecimentos pesquisados custa R$ 45,79. A mais cara é vendida por R$ 56,90.

De acordo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) a alta no preço deve provocar queda de 3% no consumo de azeite nesta quaresma. Segundo a Abras, o preço do azeite neste ano aumentou 24,7% em relação ao mesmo período de 2023.

Já nas vendas de chocolate e ovos de Páscoa, a previsão da Abras é de 13% e 15% no consumo neste ano. Para 60% dos supermercadistas que participaram da pesquisa realizada pela associação, o consumo deve atingir o mesmo patamar de 2023, e 25% acreditam que deve ocorrer aumento.

Segundo a Abras, dois dos motivos do otimismo dos empresários do varejo para o aumento do consumo são o calendário e os recursos que serão injetados no consumo até a data.

Em 2023, a Páscoa foi comemorada em 9 de abril. Neste ano, será em 31 de março e terá uma forte influência do pagamento do Bolsa Família (de 15/03 a 28/03) e de outros recursos que serão injetados na economia no trimestre, como a antecipação do pagamento de R$ 31 bi dos precatórios do INSS.

Nesse cenário, 34% dos supermercadistas projetam maior consumo na véspera da Páscoa (sábado) e outros 48% na semana que a antecede com a chegada do Domingo de Ramos.

Neste ano, é esperado que 26% das famílias incluam peixes frescos ou congelados em seus almoços, seguidos por bacalhau, com uma taxa de 12,9%. Durante o período da Quaresma, é previsto aumento de 16,7% no consumo de ovos. Contudo, é projetada uma redução de aproximadamente 3% no consumo de azeite devido ao aumento dos preços.

Na cesta de bebidas, mais de 40% do consumo é distribuído entre vinho importado (14,4%), refrigerante (14,3%) e cerveja (14,3%). Suco (13,1%) e vinho nacional (11,9%) complementam os itens mais solicitados da cesta.