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Preço do caderno escolar varia até 80% em Passos

Folha realizou levantamento do preço de alguns itens que compõem a lista de material escolar./ Foto: Reprodução.

Leonardo Natalino

PASSOS – O preço médio do caderno de uma matéria pode variar cerca de 80% em Passos. No caderno de dez matérias, a variação é um pouco menor e fica em torno de 63%, aponta levantamento sobre custo do material escolar realizado pela Folha em cinco estabelecimentos na cidade.

Em Minas, segundo pesquisa realizada pelo site Mercado Mineiro em Belo Horizonte, o preço do material escolar teve alta de 30% em relação ao início de 2023 e o valor cobrado pelos itens pode variar mais de 300% entre as 11 lojas pesquisadas na capital.

De acordo com o levantamento feito pela Folha, o valor médio cobrado por um caderno espiral de uma matéria gira em torno de R$ 15 em Passos. O do de 10 matérias foi encontrado com preço médio de R$ 25,53. O caderno brochura com 96 folhas varia de R$ 6,50, o modelo simples, a R$ 17,84, o de capa dura.

Nos cadernos de marcas que usam temas licenciados, como times de futebol e desenhos animados, por exemplo, os preços médios podem varia de R$ 27,61, de uma matéria, a R$ 40,86, de 10 matérias.

A caneta esferográfica custa, em média, R$ 1,63 e o lápis comum, R$ 2. Ainda de acordo com o levantamento feito pela Folha, o preço médio da caixa de lápis de cor com 12 unidades é de R$ 24,35, já o kit de 12 canetinhas hidrográficas sai, em média, a R$ 13,33, e o da borracha é de R$ 3,75. O apontador foi encontrado com preço médio de R$ 5,93, e a e cola branca sai em torno de R$ 4,26.

O estojo simples, com dois zíperes, é vendido, em média, por R$ 21,45. A régua de 30 cm por R$ 4,96, e o pacote de papel sulfite, com 100 folhas, por R$ 9,61. O preço da mochila com rodinhas pode variar de R$ 134 a R$ 451,90 nas lojas pesquisadas em Passos.

Para a consumidora Maria de Lourdes, de 36 anos, uma forma de tentar driblar os gastos com o material escolar é reutilizar parte do que sobra do ano anterior, mas é preciso deixar um dinheiro reservado para as despesas com a escola dos filhos e se preparar para a alta nos preços.

“É caro. Tem que guardar pra agora. Todo começo de ano temos que comprar os materiais. Além daqueles que a gente pega no meio do ano. Dá pra reutilizar algumas coisinhas dos outros anos, mas mesmo assim sai caro”, afirma.

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