PASSOS – Os preços médios dos combustíveis oscilaram em Passos na última semana. O valor cobrado pelo litro da gasolina, tanto comum como aditivada, diminuiu. Já o etanol e o diesel, comum e S10, registraram aumento. Pesquisa divulgada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aponta que Passos apresenta o preço mínimo mais baixo da gasolina aditivada em Minas (R$ 5,09) entre os dias 5 e 11 deste mês.
Em São Sebastião do Paraíso, os preços dos combustíveis subiram na última semana, exceto o do S10, que manteve a cotação da semana anterior (R$6,18). O município, segundo a pesquisa da ANP, tem preços maiores que Passos em todos os combustíveis.
No dia 1º deste mês, o governo federal anunciou a reoneração de impostos federais na gasolina, com alíquota de R$0,47 por litro, e no etanol (R$0,02). Na última semana, a Petrobras anunciou redução nos preços da gasolina (-3,92) e do diesel (-1,95%) vendido para as distribuidoras de combustíveis. No país, o preço médio do litro da gasolina subiu 6,09% na última semana, de R$5,25 para R$5,57, e o do etanol teve alta de 2,06%, passando R$3,88 para R$3,96.
Com preço mínimo de R$5,09 no litro da gasolina aditivada, Passos é o município de Minas com o combustível mais barato no estado, segundo levantamento realizado pela ANP entre os dias 5 e 11 deste mês. Na gasolina comum, a cidade apresenta preço mínimo de R$ 5,09, apenas R$ 0,02 a mais que o menor valor registrado no estado na última semana.
Os preços médios da gasolina em Passos tiveram redução na última semana. O litro do combustível aditivado baixou de R$5,50 para R$5,23 e o da gasolina comum caiu de R$5,38 para R$5,25. Na cidade, também houve redução no preço médio do etanol, que passou de R$3,88 para R$3,85. O preço médio do diesel subiu de R$5,91 para R$5,93 e o do S10 aumentou de R$6,15 para R$6,17.
Em Paraíso, o preço médio do etanol superou R$4 na semana passada, segundo pesquisa da ANP. O valor subiu de R$3,97, registrado entre os dias 26 de fevereiro e 4 de março, para R$4,16. A cotação média da gasolina aditivada aumentou de R$ 5,39 para R$5,91 e a da comum, de R$5,32 para R$5,61. O preço médio do diesel registra acréscimo de R$0,01 e ficou em R$602. Já o S10 manteve o valor em R$6,18.
Na pesquisa da ANP, o valor médio cobrado pela gasolina oscilou entre os dois tipos do combustível, comum e aditivada, apesar dos combustíveis apresentarem os mesmos preços mínimos (R$5,09) e máximo (R$5,49). Segundo a agência, o levantamento sobre a gasolina comum foi feito em 10 estabelecimentos e o da aditivada, em cinco postos.
Após reoneração, preço médio da gasolina sobe 6,09% no país
BRASÍLIA – Levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgado nesta sexta-feira, 10, mostrou que o preço médio do litro da gasolina subiu 6,09% na última semana, de R$5,25 para R$5,57.
Já o etanol teve uma alta, de 2,06%, passando R$3,88 para R$3,96. Por outro lado, o diesel sofreu uma queda de 0,33%, com uma redução no valor médio do litro de R$5,93 para R$5,91.
O aumento no preço médio destes combustíveis ocorre após o governo federal confirmar o retorno dos impostos federais no setor. O anúncio da reoneração sobre a gasolina e o etanol foi feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em fevereiro, com reajustes de R$0,34 para a gasolina e R$0,02 para o etanol.
A Receita Federal informou que a reoneração parcial dos impostos terá validade de quatro meses, ou seja, até junho. A medida provisória que dispõe sobre o tema poderá ser mantida no segundo semestre, caso o Congresso decida convertê-la em lei.
Histórico
No ano passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro zerou as alíquotas do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) para a gasolina, o etanol, o diesel, o biodiesel, o gás natural e o gás de cozinha.
Em 1º de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a Medida Provisória 1.157, que previa a reoneração da gasolina e do etanol a partir de 1º de março e a dos demais combustíveis em 1º de janeiro de 2024.
Antes da desoneração, o PIS/Cofins era cobrado da seguinte forma: R$ 0,792 por litro da gasolina A (sem mistura de etanol) e de R$ 0,242 por litro do etanol. Entre as possibilidades discutidas entre o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, e a Petrobras, estão a absorção de parte do aumento das alíquotas pela Petrobras, porque a gasolina está acima da cotação internacional, e a redistribuição de parte das alíquotas originais da gasolina para o etanol.