C. R. CLARO – A polícia prendeu um homem condenado a 13 anos de prisão por extorsão mediante sequestro e corrupção de menores que participou de uma tentativa de roubo a uma agência bancária em Carmo do Rio Claro. Ele estava foragido desde setembro do ano passado.

De acordo com informações do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), ele foi preso na última sexta-feira, 16, em Guaranésia. O crime ocorreu em janeiro de 2022.

O homem foi preso no âmbito da operação “Tormenta” do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), de Passos, em apoio à Promotoria de Justiça do Carmo.

Segundo o Gaeco, a Polícia Civil recebeu a informação que o criminoso estava escondido na casa do pai dele, em Guaranésia. Foi realizada uma operação para efetuar o cumprimento do mandado judicial de prisão, já que o condenado é considerado de alta periculosidade, por envolvimento com organização criminosa. Quando os policiais cercaram o imóvel, o sentenciado e outros dois homens tentaram fugir, mas foram alcançados.

A operação “Tormenta”, deflagrada pelo Gaeco Passos em abril de 2022, apurou a prática de tentativa de roubo e extorsão mediante sequestro de uma funcionária de agência bancária no município de Carmo do Rio Claro.

A ação foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), núcleo Passos, e pela Promotoria de Justiça de Carmo do Rio Claro, em conjunto com a Polícia Militar. No início da operação, os policiais apuraram que ao menos sete criminosos participaram da tentativa de roubo e sequestro, dos quais dois foram presos em flagrante por policiais militares e civis. Os policiais cumpriram 12 mandados em Guaxupé, Guaranésia e Jacuí, sendo cinco de prisão preventiva e sete de busca e apreensão.

O crime

Funcionários de uma agência bancária de e a família de uma tesoureira foram feitos reféns durante uma tentativa de assalto no dia 26 de janeiro de 2022. A Polícia Militar prendeu um homem e apreendeu um adolescente de 16 anos, envolvidos no crime.

Segundo informações da PM, pelo menos quatro funcionários da agência foram feitos reféns. Um suspeito entrou no banco desarmado, mas pegou a arma da vigilante da agência durante a tentativa de assalto.

No crime, foram sequestrados três familiares de uma funcionária do banco, que foram libertados na zona rural de Guaxupé.

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