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Piumhi realiza 2º seminário sobre violência contra a mulher

Evento recebeu cerca de 150 pessoas nesta edição./ Foto: Divulgação.

Débora Meira

PIUMHI – A Secretaria de Assistência Social da Prefeitura de Piumhi, divulgou o 2º Seminário de Conscientização e Combate à Violência Contra a Mulher, que acontece no dia 16 deste mês, na Câmara, das 8h às 12h. A prefeitura espera a participação de 150 pessoas.

O evento faz parte do movimento Agosto Lilás que para a conscientização contra a violência à mulher e é uma parceria com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). O tema desta edição é “Violência contra a mulher não tem desculpa”.

De acordo com a coordenadora do Creas, Neliane Aparecida Silva, o evento é gratuito e aberto para a população. “É importante abordar temas dessa natureza, porque visamos conscientizar a população em geral e gerar uma mudança nos comportamentos das pessoas”, disse.

“A realização de eventos como esse e que abordam essas discussões é importante para a educação e conscientização social da comunidade”, informa. Segundo a coordenadora, nesta edição são esperadas cerca de 150 no evento.

A programação conta com seminários, debates e abordagem sobre conscientização do combate à violência contra a mulher. Após a recepção, a coordenadora do Creas vai proferir uma palestra sobre violência doméstica. Em seguida, uma aluna de Direito da Universidade de Formiga (Unifor), acompanhada do capitão da 110ª Cia da Polícia Militar de Piumhi, vai apresentar o trabalho da Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica.

Casos de violência contra a mulher no Brasil

Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2023, Minas Gerais é o 2º estado com maior número de feminicídios registrados no ano passado. Foram contabilizados 171 casos em 2022 e 155 em 2021, o estado fica atrás apenas de São Paulo, que contou com 195 crimes.

Em relação a homicídios contra mulheres, o estudo apontou que em Minas os casos aumentaram de 298 em 2021 para 309 no ano passado. De acordo com este documento, no Brasil, diariamente, 673 mulheres vão a delegacias registrar crimes de violência doméstica.

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