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Passos tem 17,5 mil pessoas cadastradas como diabéticos

14 de novembro de 2024

CLARISSA CARNEIRO AFIRMOU QUE O ATENDIMENTO AOS PACIENTES DIABÉTICOS TAMBÉM É UMA DAS PRINCIPAIS PRIORIDADES DA SMS / Foto: Reprodução

Ézio Santos

PASSOS – A Secretaria de Saúde de Passos informa que o município tem 17.452 pessoas cadastradas como diabéticas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, no Brasil cerca 10% da população convive com a doença. Hoje é comemorado o Dia Mundial do Diabetes.

A coordenadora de Atenção Primária da secretaria, Clarissa Carneiro Leão, afirma que as pessoas diagnosticadas com o diabetes mellitus passam a ser monitoradas constantemente e recebem orientações para cuidar da saúde. Os primeiros passos nos casos de suspeita de estar com a doença é procurar a rede de Estratégia Saúde da Família (ESF) mais próxima, agendar a consulta e fazer exames laboratoriais.

“Após orientações sobre os cuidados constantes para controlar a glicemia, porque não há cura para o portador que tem excesso de açúcar no sangue, a prefeitura fornece gratuitamente apenas aos pacientes diabéticos tipo 1, o glicosímetro e as fitas para o aferimento diário do nível em casa mesmo. Se o paciente não se cuidar bem quanto a alimentação, dieta e até exercícios físicos, corre o risco de sofrer hiperglicemia ou hipoglicemia, que é estar com a glicose elevadíssima ou baixíssima, podendo sentir graves complicações. O próximo passo é ser orientado por uma nutricionista”, aponta Clarissa.

O diabetes é uma doença classificada em tipo 1, cujo estágio é mais grave e exige a aplicação de insulina, e o 2, que é medicado apenas com remédio oral. “Se a pessoa seguir corretamente a dieta, alimentação recomendada e praticar exercícios físicos, controla perfeitamente a doença do tipo 2 para pessoas que não possuem comorbidades. Do contrário, a solução é receber a insulina no tecido subcutâneo, ou seja, a insulinoterapia”, afirma a coordenadora.

Os pacientes atendidos pelo SUS através da secretaria têm acompanhamento anual, de duas a quatro vezes, nos ESF, porém depende de outras possíveis comorbidades. Nos casos de crises, são levados à UPA, e posteriormente a intensificação do tratamento através dos profissionais de saúde que atendem pelo município.