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Passos atinge 10 mortes e 16,6 mil casos de dengue confirmados em 2024

PAINEL TAMBÉM TRAZ A PRIMEIRA CONFIRMAÇÃO DE ÓBITO POR DENGUE EM ALPINÓPOLIS E A PRIMEIRA EM SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO NESTE ANO / Foto: Reprodução

PASSOS – Em seis meses e 15 dias, 2024 já é o ano mais letal da dengue em Passos desde o início da série histórica registrada pelo Painel de Monitoramento de Casos da Secretaria de Estado de Saúde de Minas (SES), iniciada em 2009.

Neste ano, o município já tem 10 mortes por dengue, confirmadas pela SES, uma a mais que os nove óbitos em decorrência da doença registrados no ano passado. Na região, já são 30 mortes com confirmação, número abaixo dos 38 óbitos de 2023.

Além de mais uma morte confirmada em Passos nesta segunda-feira, o painel também traz a primeira confirmação de óbito por dengue em Alpinópolis e a primeira em São Sebastião do Paraíso neste ano.

Nos 27 municípios que integram a Superintendência Regional de Saúde de Passos (SRS Passos), 50 mortes estão em investigação.

A região tem 51.421 casos prováveis da doença desde o início de janeiro, sendo 38.793 deles já com confirmação da doença. Em Passos, são 17.270 casos prováveis neste ano, sendo 16.683 deles já confirmados.

Minas

Até esta segunda-feira, Minas registrou 1.680.034 casos prováveis (casos notificados, exceto os descartados) de dengue. Desse total, 1.034.488 casos foram confirmados para a doença. Até o momento, há 821 óbitos confirmados por dengue no estado e 669 estão em investigação.

Em relação à febre chikungunya, foram registrados 151.480 casos prováveis da doença, dos quais 118.424 foram confirmados. Até o momento, 86 óbitos foram confirmados por chikungunya em Minas Gerais e 33 estão em investigação.

Quanto ao vírus zika, até o momento, foram registrados 251 casos prováveis. Foram confirmados 42 casos da doença. Não há óbitos confirmados ou em investigação por zika em Minas Gerais.

Emergência

No dia 2 deste mês, a Secretaria de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) anunciou o fim da emergência em saúde pública no estado em razão do cenário epidemiológico das arboviroses.

A medida foi instituída por meio de decreto, em 26/1/2024, com validade de 180 dias. Segundo a SES, devido à queda contínua das notificações de casos de dengue, zika e chikungunya, o período pôde ser antecipado.

“Nesse momento, o estado inteiro tem queda constante de casos e a maior parte dos municípios não está mais com alta incidência. Mas as ações para evitar os focos do mosquito continuam”, afirmou o secretário de Saúde de Minas, Fábio Baccheretti, na ocasião.

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