Débora Meira
S. S. PARAÍSO – A Prefeitura de São Sebastião do Paraíso encerrou nesta semana o projeto de “Promoção em Saúde Infantil”, que aconteceu às terças-feiras, na sede do CEESP, antigo Sesi, com turma de manhã e a tarde. Segundo a prefeitura, o objetivo do projeto foi conscientizar as famílias sobre a importância dos hábitos saudáveis e dos perigos do uso excessivo das telas digitais.
De acordo com informações da prefeitura, desde abril foi realizado oito encontros que trabalharam diferentes temáticas. “O público alvo são crianças que fazem o uso abusivo de telas digitais, além de tratar questões de isolamento social, sedentarismo, sobrepeso e obesidade. As ações trabalhadas foram experiências esportivas em grupo e conscientização sobre hábitos saudáveis para as crianças”, informou.
“Foram trabalhadas modalidades esportivas como basquete, futebol, natação, musculação infantil, e também brincadeiras de rua. Enquanto isso, os pais recebem orientações sobre rotina, hábitos alimentares, uso abusivo de telas, dentre outros temas. O trabalho é feito por uma equipe multidisciplinar composta por profissional de educação física, psicóloga, nutricionista, terapeuta ocupacional e fonoaudióloga”, destacou a prefeitura.
Ainda conforme a prefeitura, o projeto não contou com investimentos numerários e os profissionais que desenvolveram as atividades vieram do Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS) Infantil, que utilizaram materiais de reciclagem para plantio de semente, árvores e mudas de hortaliças.
Segundo o professor de educação física e idealizador do projeto, Fábio Henrique Costa Bugança, esse projeto é importante para conscientizar as famílias sobre as consequências da vida sedentária e da falta de atividades físicas. “Como consequência, promovemos a saúde familiar, o fortalecimento de vínculos e a diminuição de atendimentos médicos de ordem metabólica ou mental de crianças e adolescentes. Assim, poderão tornar adultos mais saudáveis”, disse.
“Essa iniciativa surgiu a partir da observação em intervenções com crianças, em consonância com notícias, informações e estatística nacionais sobre obesidade infantil e alto índice de doenças metabólicas nesse público-alvo, tais como diabetes e hipertensão arterial”, enfatizou o profissional.
Segundo ele, quatro profissionais (educador físico, terapeuta ocupacional, nutricionista e psicóloga) participaram do projeto, onde puderam desenvolver atividades para turmas compostas por 10 crianças por turno (manhã e tarde), incluindo um responsável (geralmente pai ou mãe), somando um potencial de 40 pessoas atendidas semanalmente.