Roberto Nogueira
S. S. PARAÍSO – A Prefeitura de São Sebastião do Paraíso realizou, neste sábado, o primeiro mutirão contra o mosquito Aedes aegypti neste ano. A ação foi feita em bairros da parte baixa da cidade e marca o início das atividades para conscientizar a população e evitar casos da doença. No ano passado, Paraíso teve 4.966 casos confirmados e sete óbitos em decorrência da dengue.
As chuvas intensas do final do ano passado e que continuam constantes nestas primeiras semanas de 2025 já são sinais para a comunidade ficar em alerta quanto ao surgimento de focos de mosquitos da dengue.
As condições climáticas são propícias, com a formação de poças de água e calor ambientes favoráveis para a procriação do causador da dengue. A realização do mutirão de limpeza visa atuar no recolhimento de vasilhas e todo tipo de material que propicia o acúmulo de água e que permite que a fêmea do mosquito deposite seus ovos.
O mutirão deste sábado foi feito nos bairros São Judas Tadeu e Azul Ville e imediações. As equipes iniciaram as atividades a partir das 8h e, durante toda a manhã, percorreram as ruas, visitando casas, terrenos e demais imóveis.
A orientação é que a população faça o descarte correto de todo material que possa ser utilizado como criadouro do mosquito. Nas próximas semanas estas ações vão acontecer com frequência e em várias regiões da cidade.
Em 2024, São Sebastião do Paraíso apresentou um quadro semelhante a grande maioria dos municípios brasileiros, despontando com um grande número de casos. No município
A Secretaria Municipal de Saúde e a Vigilância Epidemiológica em Paraíso anunciam que utilizará de todos os recursos disponíveis para evitar que estes números se repitam, motivo do destaque para as ações de prevenção. O município investiu na capacitação dos agentes de saúde e intensificou a realização das visitas domiciliares, uma vez que grande parte das notificações registradas eram decorrentes da residência dos pacientes.
A realização dos mutirões que serão intensificados vem de encontro com a proposta de ampliar as ações de campo nos bairros afetados, inclusive com uso de drones visualizando locais desabitados ou onde o acesso dos agentes for dificultado pela ausência ou não permissão do morador ou proprietário. Também serão realizadas mais medidas preventivas e que visam chamar a atenção da comunidade para os cuidados a serem tomados.