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Paraíso estima colher 3 mil toneladas de café nesta safra

20 de abril de 2024

MUNICÍPIO TEM CERCA DE 15 MIL HECTARES DE PLANTAÇÕES DE CAFÉ EM PLENA PRODUÇÃO, SEGUNDO INFORMAÇÕES DA EMATER / Foto: Reprodução

S. S. PARAÍSO – Os produtores de café de São Sebastião do Paraíso devem colher cerca de três mil toneladas nesta safra. A estimativa foi divulgada pela agrônoma e coordenadora local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Sirlei Renata Sanfelice de Carvalho. Segundo ela, esta também é a estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Com a aproximação da chegada de maio, quando começa a colheita, os cafeicultores de toda a região começam a receber as orientações sobre os trabalhos a serem realizados nas lavouras.

Conforme Sirlei, os levantamentos sobre a safra de café deste ano continuam em andamento e a medida em que se aproxima a fase da colheita a tendência é que os números fiquem mais próximos da realidade. A agrônoma ressalta que o trabalho é feito em conjunto com as cooperativas. “A Emater apura sobre as estimativas no campo, os dados são repassados para a Conab que lança as informações em relação a expectativa da safra”, comenta.

No último contato feito pela coordenadora da Emater junto à Conab foi abordado sobre a questão do otimismo para este ano, com expectativa de que agora o resultado seja positivo. “Esperamos uma colheita em torno de 300 mil sacas”, anuncia a agrônoma. “Levando-se em consideração a renovação das lavouras, os tratos culturais e outros fatores climáticos como a geada entre 2021/2022 quando praticamente não teve colheita e que em 2023, as plantas estavam em recuperação, esperamos uma boa safra”, completa.

Ela enfatiza que a área de produção de café no município é entre 16 a 17 mil hectares. “Deste total, são cerca de 15 mil hectares em plena produção, ainda existem algumas áreas em recuperação e outras sendo renovadas”, observa.     Ainda de acordo com Sirlei a safra do ano passado foi um pouco menor, em torno de 15%, mas ela pondera que os números variam muito em função da questão da bienalidade, quando um ano a produção é inferior e no período seguinte, teoricamente, a carga é maior, dependendo de vários aspectos, principalmente do clima.