10 de junho de 2024
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LUIZ GUILHERME WINTHER DE CASTRO
*Ainda existem…pessoas boas, amigos verdadeiros e abraços que curam! (E são a maioria!) – Nunca se pode generalizar em nada, pois sempre haverá os outros lados. É claro que existem inúmeras pessoas boas e, realmente, elas são a maioria. Como dizem que uma maça podre pode contaminar as outras, em nossa sociedade ocorre o mesmo. Às vezes, uma má pessoa consegue cooptar outras para o seu lado, mas também haverá aquelas que não se deixarão levar por ela. Amigos verdadeiros poderão ser poucos, mas eles sempre existirão. É preciso que as pessoas se conheçam para que possam sentir a verdadeira amizade. O verdadeiro amigo é aquele que está sempre à disposição, com afeto, com desvelo e sempre atendendo o outro naquilo que lhe é possível e até com sacrifício, às vezes. O abraço de um verdadeiro amigo, como diz o texto, pode até curar, aliviar as dores, o sofrimento.
*Viver é conseguir ser, enquanto o tempo nos deixa estar. – Realmente, o importante é ser. O tempo nos deixar estar, pois vamos passando com o tempo. Mas enquanto passamos pela vida é necessário que sejamos importantes para nós e para os outros. Temos uma missão na nossa vida e temos de cumpri-la da melhor maneira possível. Vivemos em sociedade, mesmo que sejamos sozinhos ou solitários, algum relacionamento ao menos profissional devemos ter. Há uma frase, também, que nos diz que é mais importante “ser” do que “ter”. É outro ensinamento que indica que ser alguém útil para si mesmo e para a sociedade é muito mais importante que ter, que possuir, principalmente, bens materiais. A soberba, o egoísmo e a falta de solidariedade, nunca terão bons olhos dos outros.
*De todas as coisas seguras, a mais segura é a dúvida. – Um pensamento emblemático, parece ser bem filosófico. A dúvida é a incerteza, não se sabe para que lado vai, não se sabe no que acreditar ou qual caminho seguir. Portanto, enquanto se duvida, ela é única naquele momento. A dúvida não sai do lugar. É a única certeza que podemos ter até que ela se desfaça. Assim acredito eu, se é que alguém tenha um outro esclarecimento.
*É possível: é possível falar firme sem gritar… É possível usar de veemência sem rispidez… É possível repreender sem ser enérgico, sem ser agressivo…É possível conciliar autoridade e cordialidade… – Aqui, nós temos uma excelente lição de relações públicas ou diplomacia. Entramos no campo das possibilidades sempre voltadas para o bem. Tais conselhos estão interligados.
– É possível falar firme sem gritar… De nada adianta gritar, quando podemos ter firmeza naquilo que falamos usando as palavras corretas, sinceras, educadas e afirmando o que desejamos que seja transmitido. Gritar só irritará quem nos ouve e criará um ambiente desagradável. Poderá até ocorrer desavenças maiores.
– É possível usar de veemência sem rispidez… É uma outra maneira de dizer. Podemos ser veementes, firmes na maneira de falar, de expor nossos pensamentos e argumentos sem que aparentemos ser arrogantes, deseducados ou deixar transparecer alguma aspereza, atitude nada condizente com uma pessoa educada e cordial. Devemos ter firmeza nos pronunciamentos, mas dentro do nosso mundo civilizado.
– É possível repreender sem ser enérgico, sem ser agressivo…. Repreender alguém é uma arte. Primeiro é preciso saber o que a pessoa fez de errado e as consequências causadas. É necessário ter muita habilidade para enfrentar tal situação, pois estamos lidando com um ser humano, um ser simples de um lado e complexo de outro. Cada pessoa é uma entidade única e as reações não serão totalmente iguais. É preferível que conheçamos o melhor possível a pessoa a ser reprendida. Como já foi dito neste texto, nada de agressividade, de ofensas. O correto é expor a situação, o que houve e com palavras brandas, educadas, sinceras, mostrar ao outro o que não deveria ocorrer, mas que, na verdade, aconteceu. Acredito que tal atitude tocará com mais profundidade tal pessoa.
– É possível conciliar autoridade e cordialidade… Com jeito e competência, tudo é possível. Nada, talvez, possa ser cem por cento, perfeito, mas aproximando-se do ideal, já está muito bom. Exercer autoridade dentro dos limites permitidos não significa ser autoritário, como costumamos, infelizmente, ver amiúde por aí.
LUIZ GUILHERME WINTHER DE CASTRO, professor de oratória e de técnica vocal para fala e canto em Carmo do Rio Claro/MG, ex-professor do ensino comercial com reg. no MEC, formado no curso normal superior pela Unipac. E-mail: luizguilhermewintherdecastro@hotmail.com