4 de janeiro de 2025
Vendas recentes da base já renderam ao clube cerca de R$993 milhões na cotação atual / Foto: Divulgação
PASSOS – O Palmeiras está próximo de alcançar a marca de R$1 bilhão em receitas provenientes de sua base, impulsionado pelas negociações de Endrick, Estêvão e Luis Guilherme. No entanto, o clube alviverde não pretende parar por aí. Com a ascensão de novos talentos, como Vitor Reis, Benedetti, Luighi, Fellipe Jack e Thalys, a meta não só deve ser alcançada, como superada, segundo o coordenador de base do clube, João Paulo Sampaio.
“Se você botar Vitor Reis, que já vai estar numa casa de 30 milhões em diante, Thalys, Benedetti, que daqui a um tempo pode estar no profissional, Luighi, que já jogou. É uma geração que pode passar de R$ 1 bilhão. Vamos ver se o euro continua forte”, disse o coordenador ao GE.
As vendas recentes da base já renderam ao clube 163,5 milhões de euros, cerca de R$993 milhões na cotação atual. Entre os destaques, a transferência de Endrick para o Real Madrid movimentou 72 milhões de euros, enquanto o valor negociado por Estêvão pode chegar a 61,5 milhões de euros, incluindo bônus. Luis Guilherme, por sua vez, foi transferido ao West Ham por 30 milhões de euros. Esses três nomes sozinhos representam 81% da meta traçada em 2022.
O futuro também promete grandes frutos. Vitor Reis e Benedetti, já integrado ao elenco principal, e Luighi e Thalys, do sub-20, têm atraído interesse constante de outros clubes. Já Fellipe Jack, atualmente emprestado ao Como, da Itália, surge como mais uma aposta de retorno financeiro.
Apesar do sucesso, Sampaio reconhece que manter esse ritmo será um desafio, já que talentos extraordinários como Endrick e Estêvão não surgem a cada geração. No entanto, a aposta do Palmeiras na base como um motor esportivo e financeiro se mantém.