DELFINÓPOLIS – Após 15 anos de ausência, a encenação da Paixão de Cristo retorna à Delfinópolis em 2025, reacendendo uma das manifestações culturais mais emocionantes da cidade. A apresentação acontece no dia 18, às 20h, na praça Manoel Leite Lemos, com atuação do grupo de Jovens Reflexo, convidado pela secretária de Cultura, Michelle Ferreira Acorinti.
De acordo com Michelle, durante muitos anos, a encenação foi realizada por grupos de jovens locais e se tornou parte da identidade da Semana Santa em Delfinópolis. Com o tempo, no entanto, a tradição foi interrompida. Ao assumir a Secretaria de Cultura, Michelle decidiu retomar o espetáculo.
“Esse evento tem um grande valor simbólico para nossa cidade. É uma expressão de fé, mas também de arte e de união. A Paixão de Cristo é parte do nosso patrimônio cultural e precisava voltar a ser celebrada. Por isso, convidamos o grupo de Jovens Reflexo para trazer essa tradição de volta com força e significado”, afirmou a secretária de Cultura.
O grupo Reflexo, composto por jovens atuantes na comunidade, aceitou o convite com entusiasmo. Conhecidos pelo envolvimento em ações sociais e culturais, os integrantes têm se dedicado aos ensaios e à produção do espetáculo.
“É uma honra para nós fazer parte desse momento. Sabemos da responsabilidade de reviver essa tradição e queremos tocar os corações das pessoas, trazendo uma mensagem de fé e reflexão”, comentou Cauã, coordenador do grupo de Jovens Reflexo.
Segundo Michelle, “a retomada da encenação representa não apenas um evento religioso, mas também um gesto de valorização da cultura local e do protagonismo juvenil. Para a população, é a chance de reviver um costume querido que une famílias e gerações em torno de um mesmo sentimento.”
A expectativa é que a apresentação movimente não só os fiéis, mas também artistas locais, visitantes e toda a comunidade delfinopolitana. A Secretaria de Cultura estuda a possibilidade de transformar a encenação da Paixão de Cristo em um evento fixo no calendário municipal, para “fortalecer o turismo religioso e a valorização do patrimônio imaterial da cidade”, informa.