30 de outubro de 2023
LUIZ GONZAGA FENELON NEGRINHO
Ah, como queria / Que houvesse respeito nos desencontros / Entendimento entre os desiguais / E afeto acima de interesses tantos e vãos / A maldade cedesse espaço à benevolência / Humanos aprendessem com a fauna e a flora / O que é natural / Amar, pelo ato de amar, sem imposição de querer
Ah, como queria / Extirpassem o espírito malvado da guerra / E amassem uns aos outros
Como o alto, em superlativo, nos amou / E incondicional, o gesto do perdão / Para longe a inglória de pecados passados / Um basta a sacrifício de inocentes úteis / Tal como pássaros defenestrados / Aprendessem, sobretudo, o jogo do amor
E com a janela da alma / Colo de ternura, amor de bondade, de verdade / Sem nada cobrar, de graça / Como na diversidade das espécie / E não aprendemos nunca
Rendamos aplausos ao universo, à sua criação / Pratiquemos a alegria do verbo viver
Conjugação que a natureza ensina. Concede. Ordena / Nada vezes tudo, ou tudo vezes uma tartaruguinha / Presa num buraco, à espera de mão amiga para ajudar
Rios, mares e oceano a esperam / Fatos convenientes, intervenientes, convergentes / Assim é. Beleza em festa / Unidade na diversidade / Ajuntemo-nos em glória para a glória / Em júbilo, a natureza, sincera, agradece
Paz na terra aos homens de boa vontade!
LUIZ GONZAGA FENELON NEGRINHO, advogado, escreve aos domingos nesta coluna. (luizgfnegrinho@gmail.com)