Opinião

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19 de outubro de 2023

GILBERTO ALMEIDA

Guerra, relatoria aparelhada, afronta à lei e solidariedade nula

“Não importam os motivos da guerra, a paz ainda é mais importante que todos eles” – Roberto Carlos
Os conflitos no Oriente Médio, especialmente entre Israel e o Hamas, são complexos e enraizados em uma história longa e conturbada. As razões por trás desses conflitos estão relacionadas a questões territoriais, históricas, culturais, religiosas e políticas.

Uma região é disputada há séculos, com ambos os lados reivindicando direitos históricos e religiosos sobre a terra. A criação de Israel em 1948 e as subsequentes guerras árabe-israelenses levaram a persistentes e disputas sobre a posse de terras, incluindo a Cisjordânia e Gaza. Israel afirma o direito de existir como um Estado seguro e soberano, após séculos de perseguição aos judeus, especialmente durante o Holocausto. Os palestinos reivindicam o direito à autodeterminação e à criação de um Estado palestino independente.

Grupos como o Hamas, considerado um grupo terrorista por vários países, incluindo os EUA e a União Europeia, se envolvem em atividades violentas contra civis israelenses, buscando objetivos políticos. No entanto, é importante distinguir entre os grupos extremistas e o povo palestino em geral. Em meio a ataques e ameaças à sua segurança, Israel argumenta que tem o direito de se defender contra ataques terroristas e garantir a segurança de seus cidadãos. O direito à defesa legítima é reconhecido internacionalmente.

A comunidade internacional busca soluções de consolidação para resolver os conflitos, incentivando negociações e diálogo entre as partes envolvidas, com o objetivo de alcançar uma paz encontrando caminhos que atendam às aspirações de ambos os povos.

A busca da paz, entretanto precisa ser feita de forma muito mais pragmática do que ideológica, como vem sendo tratada, espelhando o maniqueísmo político entre os países do mundo. Se a Israel cabe reconhecer as necessidades e os direitos do povo palestino, muito mais necessário é desmobilizar por completo os grupos terroristas sanguinários, que a parte da extrema imprensa brasileira não se envergonha de chamar de combatentes.

Eu estou certo de que o povo palestino, não endossa as atrocidades praticadas nos recentes atos praticados pelo peçonhento grupo terrorista Hamas. Reconhecer o direito de criar o Estado da palestina e extirpar por completo o deplorável antissemitismo são pré-requisitos fundamentais para qualquer êxito das iniciativas de paz.

Trazendo para o Brasil, com toda sinceridade só acredito que de fato alguns políticos e mais ainda algumas políticas especialmente do pernicioso PSOL e também do PT, tiveram coragem de defender o Hamas degolando crianças e estuprando mulheres além de praticar um odioso discurso antissemita, por uma suspeita de que tais pessoas sofreram lobotomia. São mesmo dementes que, sem esse proibido procedimento, poderiam se tornar mais perigosos do que realmente são.

O Sr Luiz Silva, por outro lado, leva mais uma vez o Brasil ao descrédito e ao vexame internacional ao assumir uma posição medrosa, para não dizer covarde, e uma dubiedade imperdoável para a pragmática comunidade internacional.
Que Jeová tenha pena da humanidade!
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PS1: A relatora da CPMI senadora Eliziane Gama (PSD AM) apresentou um relatório que é um verdadeiro diploma à sem-vergonhice e safadeza. Reconhecendo todo o direito dela se expressar, fosse “aquilo” opinião própria, soa como cafajeste o não indiciamento do General Gdias, conhecido como a sombra de Lula, que falsificou informações oficiais e sobre quem há vigorosos indícios de omissão e compadrio com os manifestantes criminosos do dia 08, assim como do glutão ministro Flávio Dino, que ao que tudo indica dificultou as investigações alegando que os vídeos estratégicos de seu ministério foram apagados. Por ter trabalhado por mais de 20 anos na área da informática, não posso admitir que tais vídeos não podem ser recuperados dos HD’s dos computadores em que o criminoso “delete” foi praticado. O mínimo que uma pessoa de bem decidiria é que isso seria investigado, mas a emporcalhada CPMI dominada pelos neogovernistas aliciados, impediu, pasmem senhores a falta absurda de consciência democrática e de comprometimento com a verdade, até mesmo que tais personagens fossem ouvidos. Muito triste que o Brasil rume nesse sentido.
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PS2: alerta ao Excelentíssimo senhor Prefeito, que fez, na página oficial da prefeitura, uma transmissão de uma web TV de uma partida de futebol, onde propaganda de particulares e da própria web TV aconteceu em todos os momentos. Às vezes misturar privado com público é sinal de afronta à justiça, pois, o ocorrido é sabidamente ilegal além de ferir a impessoalidade.
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PS3: Deixo aqui minha solidariedade à Dra Priscila Viana Costa, Ex-diretora de Assistência Social e coordenadora do CRAMP, que foi cruelmente exonerada pelo Sr Prefeito, mesmo estando atravessando momentos difíceis em sua vida pessoal e tratamento de saúde. Há relatos a serem confirmados de que Secretários, Vice Prefeito, líder do Prefeito e outros políticos, intercederam a favor da advogada que vinha fazendo um brilhante trabalho, mas foram menos fortes do que uma eminência parda da Prefeitura, que possivelmente se candidatará à Câmara Municipal. O inequívoco de exonerar aqueles ocupantes de cargos comissionados pode ser exercido, mas a prática de injustiça deve sempre ser lamentada.

GILBERTO BATISTA DE ALMEIDA é engenheiro eletricista e ex-político, escreve quinzenalmente às quintas nesta coluna